São Paulo, sexta-feira, 13 de outubro de 2006

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Estilista disse ter doado 400 peças e recuou

DA REDAÇÃO

Em 21 de março último, o estilista Rogério Figueiredo disse à Folha que tinha doado a Lu Alckmin mais de 400 peças de alta costura (e não 400 vestidos, como diz o PT): "Ela tem hoje mais de 400 peças de alta costura em seu guarda-roupa, entre camisas, vestidos e tailleurs". A entrevista foi publicada no dia 26 de março na coluna de Mônica Bergamo.
A assessoria de Lu Alckmin reduziu o número a 40 e afirmou que "as poucas peças que dele recebeu já foram doadas para a entidade social Fraternidade Irmã Clara da capital".
Diante da iniciativa de abrir investigações, a assessoria do próprio candidato Geraldo Alckmin disse, em 12 de abril, que Lu tinha recebido 49 peças, todas doadas a favelas e instituições beneficentes.
Em entrevista à Folha, publicada em 3 de abril, Alckmin disse que sua mulher errou, mas minimizou o caso: "Foi um equívoco já corrigido. A Lu recebeu, usou e doou, não tem mais nenhum. Ela se equivocou, talvez até por inexperiência".
Em 18 de abril, o estilista Rogério Figueiredo mudou sua versão e disse não saber o número de peças: "Não houve uma quantificação", disse seu advogado Vinicius Abrão. A declaração de Figueiredo sobre as "mais de 400 peças" de roupa foram gravadas.


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