São Paulo, sábado, 13 de outubro de 2007

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entrevista

Não queremos destruir a Globo, afirma Crivella

DA SUCURSAL DO RIO

O senador Marcelo Crivella (PRB), sobrinho do bispo Edir Macedo, é hoje a maior liderança política da Universal. Na entrevista, reforçou os ataques de Macedo ao que chama de monopólio da Globo: "Não se trata de destruir" a emissora, diz, mas de "oferecer uma alternativa de qualidade". (MARCELO BERABA)

 

FOLHA - O senhor avalia que houve uma melhora na imagem da igreja nestes últimos anos?
MARCELO CRIVELLA -
Creio que sim. Com erros e acertos, virtudes e defeitos, mas sobretudo com fé nos ensinamentos de Cristo, a igreja mostrou que é um dos maiores movimentos sociais do país.

FOLHA - O bispo Macedo reconheceu que o episódio dos chutes na imagem de Nª Sra. foi o maior erro da igreja. Ela mudou depois?
CRIVELLA -
A Universal está mais transparente e madura. Talvez no passado os métodos de expressar a fé tenham excedido, por imaturidade, os limites da prudência que lhe fossem recomendados.

FOLHA - O sr. fala em transparência. Por que os dados sobre os recursos que arrecada com o dízimo não estão disponíveis?
CRIVELLA -
De certa forma estão. Basta observar a quantidade de igrejas construídas e alugadas, os milhares de pastores e funcionários, as dezenas de programações no ar e o incansável trabalho social.


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