São Paulo, quinta-feira, 14 de abril de 2005

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REVANCHE

Veto da ANP piora relação

PMDB descarta ser chamado de traidor

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Depois de rejeitar a indicação do governo para a diretoria-geral da Agência Nacional do Petróleo, o PMDB deixou claro ontem que não gostou de ter sido chamado de traidor por governistas.
"Somos parceiros, mas não subordinados", disse o senador Ney Suassuna (PB), líder do PMDB. Teria dito a Aloizio Mercadante (PT-SP) que não gostou da palavra traição usada no dia anterior por Delcídio Amaral (PT-MS).
Um dos argumentos do PMDB é que, se quisessem prejudicar o governo, teriam colocado em votação requerimento de convite ao tesoureiro do PT, Delúbio Soares, para ir à Comissão de Fiscalização e Controle, presidida pelo PMDB.
Pressionado, o governo decidiu abrir negociações com o partido para aprovar a indicação do engenheiro químico José Fantine para a diretoria-geral da ANP. Graças a votos do PMDB, a indicação foi rejeitada anteontem. Agora, a estratégia é tentar sua aprovação no Senado, mas, para isso, será necessário eliminar a insatisfação de senadores do PMDB com Dilma Rousseff (Minas e Energia).


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