São Paulo, quinta-feira, 14 de abril de 2005 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá Com os dias contados
Fátima Bernardes surgiu na
Globo, comemorando: Outra eleição multilateral, na Organização Mundial do Comércio, vem opondo Brasil, com candidato próprio, e EUA, que apóiam um europeu. A briga começou a ficar feia com a publicação em jornais americanos, anteontem, de artigo atacando um suposto "eixo do mal da propriedade intelectual", de Brasil, Índia e China. O articulista toma como alvo Luiz Felipe Seixas Corrêa, candidato brasileiro apoiado pela "colega de eixo" China, e diz que seria "como escolher um assaltante para integrar a Suprema Côrte". MISSIONÁRIO
Marasmo Escrevendo do Japão, da reunião do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o editor de América Latina do "Financial Times" relatou o marasmo das antes "efervescentes" negociações financeiras. Bancos e fundos mal foram notados: - É reflexo de grandes mudanças. Nos últimos dois anos, os mercados latino-americanos têm também estado muito menos voláteis, oferecendo pouco lucro de curto prazo. É resultado, diz o "FT", das "políticas cautelosas, inclusive da onda de administrações de centro-esquerda". Fragilidade "New York Times" e outros já avisaram do risco, para a democracia na América Latina, dos esforços contra o presidenciável mexicano Andres Manuel Lopez Obrador, mais novo integrante da "onda esquerdista". Ontem foi a vez do "Le Monde", apontando "fragilidade" na democracia mexicana, ameaçada pelo "acordo" entre o PAN de Vicente Fox e o PRI para frear o favoritismo de Obrador -que é assim descrito pelo jornal: - Seu modelo, prudente, é o presidente brasileiro Lula, cuja biografia acaba de ler. MÍDIA NEGATIVA O SPTV destacou o ataque da Fundação Abrinq à transferência de 700 internos da Febem a um presídio. Novo comercial do PT foi na mesma linha. Na rádio Jovem Pan, o governador Geraldo Alckmin atribuiu a queda de sua aprovação à "mídia negativa", sobretudo em relação às crises na Febem. @ - nelsondesa@folhasp.com.br Texto Anterior: Orçamento: LDO fixa limite para carga tributária em 16,3% do PIB Próximo Texto: Questão agrária: Governo quer nova regra de produção no campo Índice |
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