São Paulo, terça-feira, 14 de maio de 2002

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Procuradoria pede à PF inquérito sobre leilão

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério Público Federal requisitou ontem à Polícia Federal abertura de inquérito para apurar se houve crime de corrupção ativa e passiva, com suposto pagamento de propina, no leilão da Vale do Rio Doce, em 97.
O ofício enumera os 12 primeiros depoimentos, entre os quais o do presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Chegamos a um ponto tal de coerência entre os indícios que precisamos do inquérito policial para ver se, afinal, houve ou não corrupção", disse o procurador Alexandre Camanho, que assina a requisição com Luiz Francisco de Souza. "O ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros disse que contou tudo ao presidente [FHC"", afirmou Camanho. "Ou o presidente confirma, ou diz que alguém mentiu."
Mendonça de Barros também será intimado a depor. Os outros nomes são: os empresários Ricardo Sérgio de Oliveira -suspeito de ter pedido propina-, Steinbruch, Antônio Ermírio de Moraes e Bruno Bolfo; o ministro da Educação, Paulo Renato Souza; Gabriel Stoliar, ex-diretor financeiro da Vale; e dois membros do Conselho de Administração da empresa, entre 97 e 98.


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