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AMAZÔNIA LEGAL
Preço de terras da União opõe ruralistas a ambientalistas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O preço das terras da
União na Amazônia divide
ruralistas e ambientalistas,
que ontem submeteram ao
primeiro teste de votos as regras de regularização fundiária de uma área de 67,4 milhões de hectares na região,
equivalente aos territórios
da Alemanha e Itália juntos.
A partir de junho, o governo quer começar a cadastrar
os ocupantes das terras para
a entrega de títulos. As condições do programa dependem de votação no Senado e,
se houver mudanças, o projeto voltará para a Câmara.
Entre as mudanças feitas
está a que prevê que, além de
pessoas físicas, empresas
que ocuparam terras públicas até dezembro de 2004 terão direito à propriedade.
Também será permitida a
venda de médias propriedades após três anos e de pequenas após dez anos.
A bancada ruralista tentou, sem sucesso, excluir do
projeto o custo proposto para as médias propriedades,
com base em planilhas do Incra. Embora abaixo do valor
de mercado, os preços foram
classificados de "impraticáveis" pelo deputado Onix Lorenzoni (DEM-RS), que falava pelos produtores rurais. O
preço será calculado caso a
caso, e o prazo de pagamento
é de 20 anos.
(MARTA SALOMON)
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