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OUTRO LADO
Eletronorte diz que "filosofia é diferente'
da Agência Folha, em Belém
A posição do consultor Raymundo Ruy Bahia, contrária à
construção do linhão Tramoeste, é só uma questão de "filosofias diferentes".
É dessa forma que o diretor regional de produção e comercialização da Eletronorte (Centrais
Elétricas do Norte do Brasil),
Yvonaldo Nascimento Bento,
responde às críticas ao projeto.
Tanto o linhão quanto a duplicação da usina de Tucuruí são
consideradas prioridades para a
Eletronorte.
As duas obras fazem parte do
"Programa Brasil 2000", que
investirá cerca de R$ 4 bilhões
no setor energético da região
Norte.
Para Bento, o projeto vai ao
encontro do interesse de vários
setores empresariais em investir
no oeste do Pará.
"Existem, pelo menos, 30 entidades ligadas à Fiepa (Federação das Indústrias do Pará) que
planejam desenvolver mais negócios nas cidades que o linhão
beneficiará", afirmou o diretor
da Eletronorte.
Regionalização
Quanto à priorização excessiva às hidrelétricas, o diretor
afirma que estudos alertam para
um possível racionamento de
energia no Norte, que justificam
o linhão.
"Não poderíamos ficar esperando a construção do gasoduto
Brasil-Bolívia ou tornar-se viável a petrolífera Urucu/Juruá",
afirmou Bento.
A respeito dos prejuízos ecológicos que, de acordo com Ruy
Bahia, seriam provocados pela
construção das hidrelétricas, o
diretor da Eletronorte disse que
as termelétricas também prejudicam o meio ambiente poluindo a atmosfera.
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