DA REPORTAGEM LOCAL

Encabeçado pelo ex-ministro Alberto Cardoso, a equipe de programa de segurança de Geraldo Alckmin propõe a adoção de complementação salarial de policiais pelo país. A idéia é de criação de um fundo destinado à formação e valorização do profissional da área de segurança, nos moldes do que foi o Fundef para a Educação.
Batizado, por isso, de "Fundef da Educação", o fundo seria destinado à correção de distorções salariais ou à concessão de incentivo para os que atuam em áreas de maior incidência de violência. Sua composição ainda é objeto de estudo.
A proposta do grupo é de padronização da formação do policial em todo o país, contemplado com a criação de um sistema nacional de segurança pública. Além da formação básica comum -com "o diploma de policial"-, o sistema seria responsável pela integração da inteligência policial, com a criação de um cadastro nacional e procedimentos comuns.
Segundo o secretário-executivo da equipe de programa de governo de Alckmin, Antônio Márcio Buainaim, é consensual no grupo a necessidade de criação de uma pasta -um ministério ou uma secretaria vinculada à Presidência- exclusivamente dedicada à segurança.
A decisão dependeria de alocação de recursos para o setor. A equipe faz projeções de investimentos para o setor, chegando a R$ 5 bilhões.
O grupo propõe ainda a adoção do Plano de Acompanhamento e Integração de Programas Sociais de Prevenção da Violência (Piaps), aplicado no final do governo Fernando Henrique Cardoso.
Buainaim frisa que as propostas ainda serão submetidas ao candidato tucano. "O fundamental", diz, "é definir a segurança pública como uma prioridade federal", afirma ele. (CS)


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