DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Polícia Federal prendeu ontem no aeroporto de Brasília o ex-deputado Lino Rossi (PP-MT), acusado de receber R$ 3 milhões em propina da máfia dos sanguessugas.
O juiz da 2ª Vara Federal de Cuiabá (MT), Jeferson Schneider, decretou a prisão preventiva (por tempo indeterminado) porque o ex-deputado não era localizado há um mês para ser interrogado no processo judicial no qual responde à acusação.
Rossi foi denunciado pelo Ministério Público Federal no fim de junho por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, fraude em licitação e por corrupção passiva, crime que teria cometido 108 vezes, segundo a acusação.
O ex-deputado federal desistiu de tentar sua reeleição, após a PF desmontar o esquema dos sanguessugas, no qual parlamentares teriam recebido propina da família Vedoin, em troca de emendas ao Orçamento para compra de ambulâncias.
O Conselho de Ética da Câmara recomendou em 21 de dezembro a cassação de Rossi, mas o recesso parlamentar impediu a votação em plenário. O ex-deputado negou à Folha, em agosto de 2006, ter recebido propina.


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