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ESTADOS
Governo recua e, após endurecer, resolve negociar com os policiais grevistas
PB apresenta proposta para PMs
free-lance para a Agência Folha,
em João Pessoa
O governo da Paraíba recuou e
decidiu, depois de oito dias de
greve, apresentar uma proposta
de negociação salarial aos policiais militares do Estado.
O governador José Maranhão
(PMDB) havia dito anteriormente que não negociaria com os grevistas e que não reconhecia a paralisação.
Há PMs acampados na praça
João Pessoa, em frente ao Palácio
da Redenção (sede do governo
estadual). Eles querem reajustes
que variam de 57% a 62,8% sobre
o soldo (salário base). Um PM em
início da carreira recebe R$
136,00.
A um grupo de deputados, que
tentou intermediar uma saída para o fim da greve, Maranhão disse
que pode conversar sobre uma
pauta mínima que inclui o pagamento de horas extras para os
PMs que trabalham nas ruas, o
fim dos descontos da alimentação nos contracheques, compra
de equipamentos de trabalho, como coletes à prova de bala e carros novos.
No final da tarde, os líderes do
movimento grevista se reuniram
com os deputados para discutir
as propostas do governador. Até
o fechamento desta edição, a reunião não tinha terminado.
Enquanto os líderes conversavam com os deputados, cerca de
500 PMs, segundo o comando de
greve, saíram em passeata pelas
ruas de João Pessoa, gritando palavras de ordem, como "estou
com fome". A passeata tumultuou o trânsito, mas não houve
confusão.
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