São Paulo, terça-feira, 14 de outubro de 2008

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outro lado

Trabalho foi feito dentro da lei, diz petista

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Por meio de sua assessoria, o advogado e ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT) disse que seu trabalho para o Opportunity foi feito inteiramente dentro da legalidade. Ele preferiu não responder a perguntas da Folha sobre seus contatos com fundos de pensão estatais e também no governo.
A Previ (Banco do Brasil) informou que "Luiz Eduardo Greenhalgh esteve na Previ em meados de abril, como representante dos interesses do Fundo Opportunity, para discutir assuntos relacionados à proposta da compra da BrT pela Oi/Telemar". Já Funcef (Caixa) e Petros (Petrobras) disseram que seus dirigentes não trataram da fusão com Greenhalgh.
Segundo o Opportunity, Greenhalgh prestou serviço de advocacia, "atuando em negociações empresariais": "O Opportunity tinha conhecimento de que ele tratava com quem era de direito, por exemplo, o presidente da Previ, sr. Sérgio Rosa".
O Opportunity destacou que o inquérito está sob segredo de Justiça. Segundo a assessoria do grupo, a interceptação de conversas entre Daniel Dantas e Humberto Braz "se passa após a decisão de vender a Brasil Telecom para a Telemar, quando ainda estavam sendo acertados" detalhes do contrato".
"Surgiram evidências de que alguns advogados criavam empecilhos propositalmente para atrapalhar a concretização do negócio. (...) Para evitar que essa manobra fosse adiante, Daniel Dantas afirma que o dr. Greenhalgh e os envolvidos deveriam ser informados."
A assessoria da Bancoop diz que não cuida de questões pessoais do presidente João Vaccari Neto. Procurado desde quinta, ele não ligou até o fim desta edição.


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