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outro lado
Trabalho foi feito dentro da lei, diz petista
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Por meio de sua assessoria,
o advogado e ex-deputado
Luiz Eduardo Greenhalgh
(PT) disse que seu trabalho
para o Opportunity foi feito
inteiramente dentro da legalidade. Ele preferiu não responder a perguntas da Folha
sobre seus contatos com
fundos de pensão estatais e
também no governo.
A Previ (Banco do Brasil)
informou que "Luiz Eduardo
Greenhalgh esteve na Previ
em meados de abril, como
representante dos interesses
do Fundo Opportunity, para
discutir assuntos relacionados à proposta da compra da
BrT pela Oi/Telemar". Já
Funcef (Caixa) e Petros (Petrobras) disseram que seus
dirigentes não trataram da
fusão com Greenhalgh.
Segundo o Opportunity,
Greenhalgh prestou serviço
de advocacia, "atuando em
negociações empresariais":
"O Opportunity tinha conhecimento de que ele tratava com quem era de direito,
por exemplo, o presidente da
Previ, sr. Sérgio Rosa".
O Opportunity destacou
que o inquérito está sob segredo de Justiça. Segundo a
assessoria do grupo, a interceptação de conversas entre
Daniel Dantas e Humberto
Braz "se passa após a decisão
de vender a Brasil Telecom
para a Telemar, quando ainda estavam sendo acertados"
detalhes do contrato".
"Surgiram evidências de
que alguns advogados criavam empecilhos propositalmente para atrapalhar a concretização do negócio. (...) Para evitar que essa manobra fosse adiante, Daniel
Dantas afirma que o dr.
Greenhalgh e os envolvidos
deveriam ser informados."
A assessoria da Bancoop
diz que não cuida de questões pessoais do presidente
João Vaccari Neto. Procurado desde quinta, ele não ligou até o fim desta edição.
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