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ELEIÇÕES 2008 / BELO HORIZONTE
Lacerda põe no ar vídeo em que Quintão o insulta
Em gravação, candidato do PMDB diz que vai ganhar e "vai chutar a bunda" de petistas
Em seguida, propaganda de Lacerda traz a questão: "É isso o que a gente quer para Belo Horizonte?'; PMDB recorre à Justiça Eleitoral
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
Na disputa do segundo turno
em Belo Horizonte, a campanha de Marcio Lacerda (PSB)
começou a bater forte no adversário Leonardo Quintão
(PMDB). Na noite de ontem,
em uma inserção de TV, é mostrado um vídeo em que Quintão
aparece fazendo campanha em
Ipatinga (MG) para seu pai, Sebastião Quintão (PMDB), e dizendo que eles vão ganhar e
"chutar a bunda" dos petistas.
Com o microfone na mão e
falando em tom alto, Leonardo
Quintão diz: "Vamos ganhar e
vamos chutar a bunda deles!"
Em seguida, o locutor do programa de Lacerda pergunta: "É
isso o que a gente quer para Belo Horizonte?" A campanha de
Quintão entrou com representação na Justiça Eleitoral pedindo a retirada da peça do ar.
Ontem, em debate na rádio
CBN, Lacerda atacou o PMDB
para tentar atingir Quintão.
Lacerda, que tem o apoio do
governador tucano Aécio Neves e do prefeito petista Fernando Pimentel, disse: "Infelizmente, o PMDB dos últimos
dez anos não tem tido uma boa
história no Brasil. Eu vi isso claramente pela obra do PMDB no
Ministério da Integração [Nacional], obra essa que eu herdei
como dirigente." Lacerda foi
secretário-executivo da pasta.
A resposta de Quintão foi
vincular o PMDB ao governo do
presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, tentando deixar Lacerda
em uma situação ruim.
"O que o candidato Marcio
Lacerda está dizendo é que o
presidente Lula não é uma pessoa inteligente, porque 53% do
Orçamento da União é gerido
pelo PMDB", disse Quintão, referindo-se aos seis ministérios
nas mãos de peemedebistas.
Quintão recebeu ontem o esperado apoio do PC do B, apesar das pressões do PSB nacional -que tentava ao menos a
neutralidade dos comunistas.
Liderados pela candidata
derrotada Jô Moraes, os comunistas entregaram documento
com reivindicações programáticas e pediram um governo de
coalizão, incluindo também
dissidentes do PT.
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