|
Próximo Texto | Índice
Painel
RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br
Lula, o blockbuster
Em reunião ontem na sede da Força Sindical, representantes de 30 sindicatos de São Paulo e os irmãos
Fábio e Paula Barreto, respectivamente diretor e produtora do filme "Lula, o Filho do Brasil", definiram
que o ingresso da cinebiografia do presidente custará
R$ 5 para filiados que fizerem compra antecipada até
20 de dezembro. A partir de 1º de janeiro, data da estreia nos cinemas, a apresentação da carteira do sindicato dará direito a meia-entrada (por volta de R$ 7, a
depender da sala e do dia da semana).
Fábio Barreto disse que o plano de distribuição visa
transformar o filme no mais visto do país. Para o pré-lançamento na Força, em 20 de novembro, a central
convidou Dilma Rousseff, que ainda não deu resposta.
Escala. Também o DVD de
"Lula, o Filho do Brasil" terá
preço especial. Segundo Fábio Barreto, chegará à lojas
por R$ 10 (contra os cerca de
R$ 35 habituais de títulos novos). E a data de lançamento
não será fortuita: 1º de maio.
Matinê. Lula, que hoje inicia por Pernambuco uma visita de três dias às obras de
transposição do rio São Francisco, já marcou nova visita ao
Estado. Será em 14 de novembro, para pré-estreia em Olinda do filme sobre sua vida.
Meio vazio... A situação
PT-PMDB no Pará não está
tão resolvida quanto diz a governadora petista Ana Júlia,
mas melhorou bastante após
a passagem de Dilma pelo Estado, no fim de semana.
...meio cheio. Um dos elementos facilitadores do entendimento é que o peemedebista Jader Barbalho, diferentemente de aliados em outros
Estados, não se opõe à ideia de
disputar o Senado tendo ao lado na chapa um candidato do
PT -no caso, Paulo Rocha. A
questão principal será como
recompor a participação do
PMDB no governo.
Confederados. Pelos cálculos da cúpula do PMDB, a
resistência à aliança com Dilma está hoje restrita aos Estados de Pernambuco, Rio
Grande do Sul, São Paulo e
Santa Catarina. E os caciques
avisaram ao PT que outros
Estados, como Mato Grosso
do Sul, Minas e Rio, ainda exigem muita conversa.
Cimento. O Ministério das
Cidades recebeu ontem dados
da CEF apontando salto de R$
1 bi, em pouco menos de duas
semanas, nos valores contratados pelo Minha Casa, Minha Vida. A previsão é que o
programa para construção de
1 milhão de casas consuma R$
34 bi em subsídios, com repasses da União e o FGTS.
Tactel 1. No final de 2003,
o governo Lula manifestou
pela primeira vez a ideia de
distribuir uniformes escolares. Cristovam Buarque
(PDT-DF), então ministro da
Educação, falava em contemplar 38 milhões de crianças,
Agora, seriam 50 milhões.
Tactel 2. A meta de Cristovam, porém, nunca saiu do
papel. Meses depois, o Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação cancelou o
pregão para contratar a empresa que confeccionaria as
peças. O menor preço oferecido era 70% superior ao que o
governo planejava gastar.
Prospecção. Emisssários
do Planalto sondaram a receptividade de ministros do
Supremo Tribunal Federal ao
nome do procurador-geral da
Fazenda Nacional, Luís Inácio Adams, para ocupar o cargo de advogado-geral da
União, deixado vago com a ida
de José Antonio Toffoli para o
STF. Não foi colhido nenhum
depoimento desfavorável.
Troco. Engavetado pedido
de impeachment de Yeda
Crusius (PSDB-RS), seus aliados agora tentam desarquivar
pedido idêntico contra o vice
e inimigo, Paulo Feijó (DEM).
Visita à Folha. Ciro Gomes, deputado federal pelo
PSB, visitou ontem a Folha, a
convite do jornal, onde foi recebido em almoço.
com VERA MAGALHÃES e SILVIO NAVARRO
Tiroteio
"Se o Serra vai lançar uma cartilha, melhor tomar cuidado com o lugar em que vão colocar o Paraguai."
Do deputado federal JOSÉ MENTOR (PT-SP), sobre a intenção
do governador de lançar uma cartilha sobre gestão pública. Meses
atrás, a Folha revelou que alunos da rede paulista receberam
livro com mapa da América do Sul que trazia "dois Paraguais".
Contraponto
Em mil pedaços
Garibaldi Alves (PMDB-RN) presidia ontem bem-humorada sessão da Comissão de Assuntos Econômicos do
Senado, na qual foram votados projetos sobre mudanças
em regras tributárias e a liberação de empréstimos da
União. De repente, surgiu uma divergência séria entre o
líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e o da bancada do PT, Aloizio Mercadante (PT-SP).
-Não disseram que havia acordo?- reagiu Garibaldi.
Jucá e Mercadante responderam que sim, mas em seguida intensificaram o debate, agora discutindo detalhe
por detalhe. Garibaldi jogou a toalha:
-Ah, entendi... É um acordo em pedacinhos...
Próximo Texto: Agência vê atraso de Estados nas ações para transposição Índice
|