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Acordo prevê
tributária em
três fases
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um acordo que começou
a ser costurado ontem à noite revela que a reforma tributária pode ser implantada
em três fases, como prevê o
substitutivo do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
O acordo foi discutido no
gabinete do líder do governo, Aloizio Mercadante (PT-SP). A primeira fase da reforma consistiria na implantação, a partir de janeiro de
2004, da prorrogação da
CPMF (o chamado imposto
do cheque) e da DRU (Desvinculação de Receitas da
União), da partilha da Cide
(o chamado imposto dos
combustíveis) e do Fundo de
Compensação da Desoneração das Exportações.
A primeira fase é chamada
de emergencial por Tasso.
Na segunda (transição), para 2005, entrariam em vigor
a unificação do ICMS (Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços) e a
preparação para a criação do
IVA (Imposto sobre Valor
Agregado), que surgiria na
terceira fase (2007).
Participaram da reunião o
líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), Rodolpho Tourinho (PFL-BA), e Romero Jucá (PMDB-RR), relator da
reforma. "Foi um avanço,
uma conversa franca. Avançamos sobre pontos e valeu
para quebrar o clima ruim
que havia entre governo e
oposição", disse Tourinho.
O governo busca um acordo de procedimentos com a
oposição que viabilize a
aprovação da reforma da
Previdência e, assim, facilite
a tramitação da tributária.
"O fato de a reforma ser
implantada em três etapas
não significa que vamos
aprovar só o que interessa
imediatamente, sem compromisso com o restante",
afirmou Mercadante.
(RAQUEL ULHÔA)
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