São Paulo, quinta-feira, 14 de dezembro de 2006 |
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entrevista "Eu trabalho, e muito", afirma novo corregedor DA REPORTAGEM LOCAL
"Não aceito ser rotulado
porque eu trabalho, e trabalho muito", diz o novo corregedor-geral do Ministério
Público, Antonio de Pádua
Bertone Pereira, ao ser questionado sobre o salário de
cerca de R$ 55 mil. Ele se defende dizendo que o valor foi
definido pela Justiça.
Em 1997, o Tribunal de
Justiça entendeu que o procurador, que passou um ano
e dois meses (93-94) em Brasília, como assessor especial
do governo de SP no Congresso, tinha direito de incorporar as gratificações
FOLHA - É compatível ganhar acima do teto e ser corregedor? ANTONIO DE PÁDUA BERTONE PEREIRA - Não aceito essa rotulação porque eu trabalho, e trabalho muito. Veja, não gostaria de falar neste momento sobre isso... É um salário alto. Mas esse direito consegui por meio de uma ação judicial que ganhei. FOLHA - Se o conselho do Ministério Público determinar o corte
dos supersalários, o sr. irá concordar?
FOLHA - Quais as propostas do
sr. para a Corregedoria Geral?
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