UOL

São Paulo, sábado, 15 de fevereiro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FAO dá US$ 1 mi a programa e rebate críticas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Para o diretor da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), Jacques Diouf, o programa Fome Zero transformou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva num líder mundial e permitiu seu organismo pressionar por metas mais ambiciosas de redução da fome no mundo.
"Nos parece que a vontade política brasileira [de combater a fome] nos dá, não apenas a oportunidade, mas o dever ético e moral de sermos mais ambiciosos [nas metas de redução da fome mundial]", disse Diouf, em entrevista após almoçar com Lula e ministros.
O diretor da FAO pretende levar adiante a proposta que Lula fez no Fórum Econômico Mundial, em Davos, de criar um fundo internacional para o combate à fome.
Diouf esteve em Brasília ontem para a assinatura de três convênios entre o Brasil e a FAO, no valor de US$ 1 milhão. Os projetos prevêem a cooperação técnica para adequar programas existentes ao Fome Zero e aumentar a eficácia da agricultura familiar.
Mais importante que o dinheiro, que representa pouco perto do orçamento de R$ 1,8 bilhão do Fome Zero, foi o apoio político que Diouf deu a Lula. "Há somente 45 dias temos um governo que pela primeira vez no mundo fixou como prioridade que cada membro do país faça três refeições por dia", afirmou Diouf.
Sobre as críticas ao programa, respondeu não conhecer no mundo um projeto melhor e ter autoridade para falar, pois acompanhava o combate à fome nos 184 países. Ele afirmou que as dificuldades orçamentárias do programa não foram criadas no atual governo.


Texto Anterior: Cacique
Próximo Texto: Frase
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.