São Paulo, quinta-feira, 15 de março de 2007

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Hábil, sanitarista acabou com a primeira crise de Lula no setor

DA SUCURSAL DO RIO

O sanitarista José Gomes Temporão, 56, começou a despertar a admiração de Lula na primeira crise enfrentada pelo presidente na área de saúde, em 2003. Ele assumiu a direção-geral do Inca (Instituto Nacional do Câncer) depois que dirigentes e médicos se demitiram em protesto contra a gestão do primeiro indicado do governo Lula, o ex-deputado federal Jamil Haddad (PSB).
Hábil, Temporão trouxe quase todos os profissionais de volta ao Inca e regularizou a situação do instituto.
Em 2005, ele foi chamado a Brasília para assumir a gestão da Secretaria de Atenção à Saúde, uma das principais do Ministério da Saúde.
Ele só se filiou no ano passado ao PMDB, mas sempre esteve próximos de políticos, já que sua área principal, desde que se formou na Escola de Medicina da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), é a da gestão pública da saúde.
Mestre em saúde pública pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e doutor em saúde coletiva pela Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), fez parte do "partido sanitarista", uma corrente de médicos que teve como expoente o ex-deputado federal Sérgio Arouca (1941-2003).
Em 1991, no segundo governo de Leonel Brizola (PDT) no Rio de Janeiro, foi subsecretário estadual e saúde.
E, em 2001, na segunda gestão de Cesar Maia (PFL) na prefeitura do Rio, foi subsecretário municipal.
Temporão também realizou consultorias para entidades de saúde vinculadas à ONU (Organização das Nações Unidas) e à OEA (Organização dos Estados Americanos).


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