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Hábil, sanitarista acabou com a primeira crise de Lula no setor
DA SUCURSAL DO RIO
O sanitarista José Gomes
Temporão, 56, começou a despertar a admiração de Lula na
primeira crise enfrentada pelo
presidente na área de saúde,
em 2003. Ele assumiu a direção-geral do Inca (Instituto
Nacional do Câncer) depois
que dirigentes e médicos se demitiram em protesto contra a
gestão do primeiro indicado do
governo Lula, o ex-deputado
federal Jamil Haddad (PSB).
Hábil, Temporão trouxe quase todos os profissionais de volta ao Inca e regularizou a situação do instituto.
Em 2005, ele foi chamado a
Brasília para assumir a gestão
da Secretaria de Atenção à Saúde, uma das principais do Ministério da Saúde.
Ele só se filiou no ano passado ao PMDB, mas sempre esteve próximos de políticos, já que
sua área principal, desde que se
formou na Escola de Medicina
da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), é a da
gestão pública da saúde.
Mestre em saúde pública pela Fiocruz (Fundação Oswaldo
Cruz) e doutor em saúde coletiva pela Uerj (Universidade do
Estado do Rio de Janeiro), fez
parte do "partido sanitarista",
uma corrente de médicos que
teve como expoente o ex-deputado federal Sérgio Arouca
(1941-2003).
Em 1991, no segundo governo de Leonel Brizola (PDT) no
Rio de Janeiro, foi subsecretário estadual e saúde.
E, em 2001, na segunda gestão de Cesar Maia (PFL) na
prefeitura do Rio, foi subsecretário municipal.
Temporão também realizou
consultorias para entidades de
saúde vinculadas à ONU (Organização das Nações Unidas) e à
OEA (Organização dos Estados
Americanos).
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