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São Paulo, terça-feira, 15 de abril de 2003

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Testemunha diz que fiscal fez depósito na Suíça

DA SUCURSAL DO RIO

Uma testemunha ouvida pela Polícia Federal do Rio de Janeiro, cujo nome está sendo mantido sob sigilo, afirmou que viajou para a Suíça em 1997 com o fiscal de rendas do Carlos Eduardo Pereira Ramos e que ele fez um depósito em um banco de Zurique.
Pereira Ramos é um dos 12 suspeitos de participar do suposto esquema de corrupção na Secretaria Estadual de Fazenda do Rio que teria feito depósitos de US$ 33,4 milhões na Suíça. Dos 11 investigados, ele seria o proprietário da maior conta, de US$ 18 milhões, na Union Bancaire Privée.
Desde que o escândalo estourou, em janeiro, essa é a primeira vez que uma testemunha confirma a existência de contas abertas pelos fiscais na Suíça.
A testemunha, cujo nome é mantido em sigilo, disse na PF que se hospedou com o fiscal em um hotel na Suíça. A Folha apurou que um outro fiscal, que está sendo investigado, estava na viagem. O advogado de Pereira Ramos, Clóvis Sahione, disse que a testemunha "tem ódio mortal" do seu cliente.


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