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Testemunha diz
que fiscal fez depósito na Suíça
DA SUCURSAL DO RIO
Uma testemunha ouvida pela Polícia Federal do Rio de Janeiro, cujo nome está sendo
mantido sob sigilo, afirmou
que viajou para a Suíça em 1997
com o fiscal de rendas do Carlos Eduardo Pereira Ramos e
que ele fez um depósito em um
banco de Zurique.
Pereira Ramos é um dos 12
suspeitos de participar do suposto esquema de corrupção
na Secretaria Estadual de Fazenda do Rio que teria feito depósitos de US$ 33,4 milhões na
Suíça. Dos 11 investigados, ele
seria o proprietário da maior
conta, de US$ 18 milhões, na
Union Bancaire Privée.
Desde que o escândalo estourou, em janeiro, essa é a primeira vez que uma testemunha
confirma a existência de contas
abertas pelos fiscais na Suíça.
A testemunha, cujo nome é
mantido em sigilo, disse na PF
que se hospedou com o fiscal
em um hotel na Suíça. A Folha
apurou que um outro fiscal,
que está sendo investigado, estava na viagem. O advogado de
Pereira Ramos, Clóvis Sahione,
disse que a testemunha "tem
ódio mortal" do seu cliente.
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