São Paulo, domingo, 15 de abril de 2007 |
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Painel RENATA LO PRETE painel@uol.com.br Vem chumbo
Lula já sabe qual será a origem da primeira dor de
cabeça com seu recém-escalado time. O Ministério
Público Federal avisou o presidente de que está prestes a ser concluída uma nova denúncia contra o titular
dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR), que já
responde a três processos na Justiça Eleitoral por fatos relativos à campanha de 2006 para o Senado. Doce ilusão. Quem sondou a alma de Aldo Rebelo aposta que, apesar de todas as idas e vindas de Lula, o deputado do PC do B aceitaria de bom grado convite para substituir Waldir Pires. "É o velho sonho de todo esquerdista: mandar nas Forças Armadas", diz a raposa que o entrevistou. "Só que o ministro da Defesa não manda nada." Ponto futuro 1. Já tem deputado tucano ansioso para colocar na praça o slogan "Aécio é 10", concebido para a possível campanha presidencial do governador de Minas. No projeto gráfico, as duas últimas letras do nome do neto de Tancredo ganham o formato dos números 1 e 0, referência ao ano da eleição. Ponto futuro 2. Entre os entusiastas do movimento "Aécio é 10" destacam-se os deputados alckmistas, loucos para ver o circo de José Serra pegar fogo o quanto antes.
Exterminadora. Com a
demissão do secretário da Segurança Pública e a entrega do
cargo do titular de Obras, chegarão a cinco as baixas no primeiro escalão de Yeda Crusius (PSDB). Antes mesmo da posse, a governadora do Rio
Grande do Sul dispensou três
nomes que havia anunciado. No lucro 2. Vigente na maioria dos países, a restrição aos pontos de venda jamais passou da fase de "estudos" no Brasil. Quando ela esteve mais perto de ser estabelecida, no início do primeiro governo Lula, a indústria de bebidas mobilizou Duda Mendonça, então marqueteiro do presidente, para operar o lobby contra. Deu certo. Agenda comum. André Puccinelli (PMDB) vai recorrer da decisão judicial que paralisou a construção em Corumbá da siderúrgica da EBX, de Eike Batista. Delcídio Amaral (PT) foi à tribuna para defender a obra. Adversários, o governador e o senador receberam, cada um, R$ 400 mil do empresário na campanha. Na pressão. Metalúrgicos de SP vão espalhar cartazes com nome e foto dos parlamentares que votarem pela derrubada do veto à emenda 3, dispositivo que proíbe o auditor fiscal de multar empresas com prestadores de serviços em seus quadros.
Bandejão. Arlindo Chinaglia (PT-SP) quer levar os restaurantes-escola do Sesc para
a Câmara. Em almoço com representantes da entidade,
lembrou até do mensalinho
de Severino Cavalcanti para
dizer que o atual sistema de
concessões tem problemas.
Caminhando pelos corredores do Senado na semana
passada, Heráclito Fortes (DEM-PI) foi abordado por um
jovem que o cumprimentou com familiaridade: |
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