Em editorial, o "New York Times" elogiou o presidente Barack Obama por não pressionar demais o presidente Hu Jintao, sobre a desvalorização da moeda chinesa. "A melhor esperança para persuadir a China a mudar é com a pressão de vários países", afirma o jornal, para destacar um deles:
"A próxima parada de Mr. Hu é o Brasil. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse na semana passada que o câmbio chinês está machucando a indústria brasileira. Nós esperamos que as autoridades brasileiras sejam tão diretas nas suas reuniões com o presidente chinês. Este é um problema global."
Não é o que aconselha Jim O'Neill, que falou às agências Reuters e Bloomberg sobre a cúpula dos Brics. O economista que "cunhou o termo Bric" acredita que "não há nenhuma vantagem para Brasil, Rússia e Índia em pressionar a China para que deixe sua moeda se valorizar, uma vez que Pequim já está caminhando nessa direção". Aliás, avisa ele, "o yuan pode ser fortalecido na semana que vem".

wsj.com

CORTE
O "Wall Street Journal" publicou a longa reportagem "Brasil corteja negócios da China", dando a relação "fortalecida por Lula e Hu desde 2004" como prioritária para o Brasil, que busca se tornar "fonte indispensável de importações"

PRAGMÁTICA, MAS ABERTA
Na submanchete on-line do "China Daily" e de outros jornais chineses, abaixo da contagem de mortos pelo novo terremoto, "Hu chega a Brasília para a cúpula Bric". O longo despacho da agência Xinhua destacou que, segundo o porta-voz da chancelaria, a China promete uma atitude "positiva, pragmática, aberta e transparente" na cooperação com as outras nações Bric.
Em reportagem menor, a agência estatal, que havia noticiado o acordo militar entre EUA e Brasil, deu que "China e Brasil concordam em elevar cooperação no setor de segurança", para eventos globais como a Expo Mundial em Xangai e os Jogos Olímpicos do Rio.

NO MERCADO
Na home page da Reuters Brasil, ontem, "Enquanto negocia com os Estados Unidos formas de abrir o mercado americano à carne brasileira, o Brasil está vendendo como nunca cortes bovinos ao Irã".
E na home da estatal Agência Brasil, "Desafio da missão empresarial brasileira a países muçulmanos é aprender a negociar por etapas". Os 85 empresários "conversam com iranianos e egípcios", com quem estavam ontem, "cuja fama se baseia em vencer pela paciência". Para um dos brasileiros, "tanto persas como árabes são muito bons negociadores, não é fácil". Para outro, "se disserem "amanhã" ou "queira Deus", é sinal de que o negócio não está fechado e é preciso gastar muita conversa".

JOGOS, COPA ETC.
No topo das buscas de Brasil no Yahoo News, "a NBA vai apresentar jogos de exibição e até alguns jogos regulares de seu campeonato no Rio, antes dos Jogos do Rio, em busca de maior presença fora dos EUA". Foi o que anunciou o diretor da liga, ontem, em coletiva.
E o grupo Disney, da rede ABC e do canal ESPN, "adquiriu uma rádio brasileira, a Itapema FM São Paulo", informou no final da semana o site Comunique-se.

ATENTADO

porg.com.br/uol.com.br

UOL, iG e outros destacavam ontem que "Invasores pedem voto a José Serra na página do PT" e realizam ataque de Twitter com "palavrões, termos baixos", segundo Marcelo Branco, coordenador da pré-campanha de Dilma Rousseff na web.
O ataque dos "crackers" ao site do partido começou anteontem, tendo como "consequência o atraso da coleta de cadastros que o PT está fazendo para montar a operação de internet". Para Branco, foi um "atentado político".
Já o ataque dos "trolls" a Dilma, via Twitter, se concentrou na manhã de ontem e teria sido realizado por perfis recém-abertos, sem seguidores.

"DESABAFO"

Do G1 ao "Jornal Nacional", o ministro Gilmar Medes "faz desabafo nos últimos dias" no cargo: "Eu sei que o juiz só deve falar nos autos. Mas o presidente do Supremo não é um juiz qualquer". Na "Veja", o Radar postou que ele até desabafou que queria falar mais, por exemplo: "Gostaria que o Neymar fosse convocado".