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Chanceler da Alemanha diz apoiar etanol
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou ontem em jantar para
empresários brasileiros e
alemães, realizado em São
Paulo, que a Alemanha e a
União Européia são favoráveis ao biocombustível.
Mesmo assim, Merkel
elencou quatro "questões"
relacionados ao etanol. A
primeira delas, afirmou, é
que muitos carros na Alemanha não têm tecnologia
para usar esse combustível imediatamente.
A segunda questão é ambiental. A chanceler disse
que é preciso tomar cuidado com a exploração predatória. "Falei hoje com o
presidente Lula que precisamos trabalhar por uma
segunda geração dos biocombustíveis. A primeira
geração não é o fim."
Sem citar o biocombustível, Merkel disse que o
mundo todo está comendo
mais e que por isso é preciso aumentar a produção
de alimentos. Em reunião
no final da tarde de ontem
com representantes de
trabalhadores rurais, Lula
fez um relato de uma discussão que teria tido horas
antes com a chanceler.
Segundo relato do presidente à direção da Contag,
Merkel afirmou a ele ter
ouvido que plantações de
feijão no interior de São
Paulo estavam dando lugar aos canaviais.
No encontro com a Contag, Lula teria dito que saiu
em defesa da produção nacional de biocombustíveis
e, logo em seguida, levou a
chanceler para outra sala,
na qual apresentou um
mapa do Brasil e apontou a
diversidade da agricultura.
Por último, a chanceler
citou as condições de trabalho dos envolvidos no
cultivo da cana, assunto
que também tinha abordado na reunião com Lula.
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