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Circo e "praia" ocupam cartão-postal de Brasília
JOHANNA NUBLAT
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Índios acampados, integrantes de circo, participantes de evento religioso e trabalhadores que erguem um
teatro fazem parte da multidão que invadiu com lonas e
barracas os canteiros centrais da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A área reúne os prédios
dos ministérios, os palácios
da Justiça e Itamaraty e o
Congresso, constituindo
parte da chamada "escala
monumental" -que compõe
o projeto de Lúcio Costa,
preservado como patrimônio da humanidade.
A "obra" provisória que
mais chama a atenção entre
os prédios da Esplanada é
um palco erguido para a festa
dos 50 anos de Brasília e
aproveitado pelo 16º Congresso Eucarístico Nacional.
O evento religioso também é responsável por dezenas de barracas no gramado
e por um palco ao lado do
Museu da República.
Na outra ponta da Esplanada, em contraste com o
atual ambiente católico, estão as estruturas das "Dionisíacas 2010", uma série de
espetáculos do Teatro Oficina, grupo comandado por
José Celso Martinez Corrêa.
Ainda no gramado central
há uma comunidade indígena acampada há mais de
quatro meses. Os índios protestam contra a Funai (Fundação Nacional do Índio).
A Esplanada ainda abriga
um circo, instalado desde a
celebração do cinquentenário da capital, quando foram
deixados também montes de
areia do vôlei de praia.
O superintendente do
Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) no DF, Alfredo Gastal, diz que restringirá o uso
da área quando os eventos
acabarem. Ele explica que
parte da estrutura foi permitida por conta dos 50 anos.
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