São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 2008

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RIO DE JANEIRO

Após perder mandato, Álvaro Lins tem prisão ordenada

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA ONLINE, NO RIO

Dois dias depois de ter sido cassado pela Assembléia do Rio e perder a imunidade parlamentar, o ex-chefe da Polícia Civil Álvaro Lins teve sua prisão ordenada pela juíza Márcia Helena Nunes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. A magistrada aceitou o pedido de prisão preventiva do Ministério Público Federal. Até a conclusão desta edição a prisão ainda não havia sido efetuada.
Policiais federais estiveram na casa de Lins, mas não encontraram o ex-deputado. A suspeita era que ele estivesse em uma casa de saúde com sintomas de depressão. Ele deve se apresentar hoje à PF, segundo seu advogado.
A Procuradoria Regional da República pediu a prisão com base nos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva, facilitação de contrabando e lavagem de dinheiro. Ele foi investigado na Operação Segurança Pública S/A, da Polícia Federal, em maio, quando foi preso em flagrante. O então deputado pelo PMDB acabou liberado no dia seguinte.
Lins é apontado em investigações da Procuradoria e da PF como o chefe de um esquema de pagamentos de propina dentro da Secretaria de Segurança quando era o chefe da Polícia Civil, nos governos de Anthony e de Rosinha Garotinho. Ele diz que não há provas contra ele.


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