DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Nos dez Estados em que há eleição para governador no segundo turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva montou palanques mais fortes em cinco -Rio Janeiro, Pernambuco, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte. Já o adversário, o tucano Geraldo Alckmin, tem alianças mais expressivas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. E há relativo equilíbrio nos outros três Estados -Paraná, Pará e Goiás.
A maior vitória política de Lula foi o acordo com o candidato a governador do Rio pelo PMDB, Sérgio Cabral. Pesquisa Datafolha divulgada no dia 6 revelou que ele teria 61% dos votos válidos contra 39% de Denise Frossard (PPS).
Em Pernambuco, Lula é apoiado por Eduardo Campos (PSB), que, segundo o Ibope, tem 61% de intenção de votos válidos, contra 39% para Mendonça Filho (PFL). No Maranhão, o petista tem o apoio de Roseana Sarney (PFL) e de Jackson Lago (PDT). Na Paraíba, o ex-governador José Maranhão (PMDB) apóia Lula. O atual governador, Cássio Cunha Lima, é correligionário de Alckmin, mas faz campanha sem atacar o presidente.

Região Sul
Alckmin tem um poderoso palanque gaúcho: a deputada federal Yeda Crusius (PSDB) tem 68% das intenções de voto, contra 32% do petista e ex-ministro das Cidades Olívio Dutra, segundo o Ibope.
Em Santa Catarina, Alckmin tem o apoio oficial do governador Luiz Henrique (PMDB), candidato à reeleição, e a simpatia de Esperidião Amin (PP). Amin flerta com o PT, mas não é para valer.
No Paraná, onde já venceu no primeiro turno, o tucano é apoiado por Osmar Dias (PDT), enquanto Lula conta com o suporte extra-oficial do governador Roberto Requião (PMDB). (KENNEDY ALENCAR)


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