São Paulo, domingo, 15 de outubro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Gastos estão dentro da lei, diz secretário

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário de Planejamento de São Paulo, Fernando Braga, nega que a gestão de José Serra será afetada por gastos antecipados do governo de Geraldo Alckmin no primeiro quadrimestre.
"Não há dívida, muito menos rombo. Vamos fechar todas as contas."Ele atribui a concentração de gastos entre janeiro e abril à legislação eleitoral e da Lei de Responsabilidade Fiscal. "No último ano de governo, não se pode onerar a próxima gestão". Ele diz que o Orçamento só foi aprovado pela Assembléia em fevereiro de 2006.
Braga diz que "algumas coisas foram concentradas no primeiro quadrimestre". Para ele, "o melhor era acelerar algumas obras, porque a partir de maio o governo só poderia contratar com recurso garantido para a execução da obra".
"Empenho é uma intenção de gasto, não gera compromisso nenhum."
Braga rebateu as críticas de que Alckmin apresentou um "Orçamento eleitoreiro". "Eleitoreiro é quem compara números sem fundamento."
Ele diz que a análise do PT erra ao comparar orçamentos sem considerar que as propostas partem de bases diferentes: "Neste ano, houve alienações que não se repetirão em 2007." (FV)


Texto Anterior: Eleições 2006/Presidência: Alckmin gastou mais no fim de governo
Próximo Texto: Eleições 2006/Crise do Dossiê: PF nega visita secreta de Freud a Gedimar
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.