São Paulo, segunda-feira, 15 de outubro de 2007

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Não abriremos mão da CPMF, afirma Dilma

DA SUCURSAL DO RIO

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que o governo não pretende abrir mão da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), "até o último minuto".
Sobre os cálculos de que o governo não teria votos suficientes para aprovar a prorrogação da contribuição até 2011, mesmo com a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, respondeu que "em política um dia é um dia, uma semana é uma semana e um mês é um mês", e que está otimista sobre a aprovação.
Ela esquivou-se de dizer quantos votos o governo calcula ter em favor da prorrogação da CPMF, alegando não ser da área de atuação dela, mas pôs em dúvidas os cálculos de que não estão assegurados os 49 votos necessários para a aprovação. "Eu teria cuidado nas afirmações tanto de que está garantida a aprovação, quanto a de que está garantida a desaprovação."
Ela considera a CPMF fundamental para manter programas nas áreas social, de saúde, habitação e de infra-estrutura e acredita que a oposição, "que já foi governo", tem senso de responsabilidade.
Afirmou que o governo Lula recebeu o país, em 2002, com "imensa fragilidade fiscal, ameaça de descontrole inflacionário e fragilidades externas significativas" e que a economia se estabilizou e começa a crescer a 5% ao ano, com distribuição de renda.
"Alterar isso seria responsabilidade muito grande das oposições. O gasto do governo, mesmo não sendo decisivo, é estratégico para junto com o investimento privado garantir a aceleração do crescimento." (ELVIRA LOBATO)


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