São Paulo, quinta-feira, 15 de outubro de 2009

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Ritmo de obras em locais beneficiados é desigual

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BURITIZEIRO
(MG), PIRAPORA (MG) E BARRA (BA)
DA ENVIADA A CUSTÓDIA (PE)

Dois anos após o início do programa de revitalização do rio São Francisco, os habitantes da cidade de Barra (BA) são beneficiados por só 1 dos 4 pontos do projeto -a implantação da rede de esgoto.
Orçado em R$ 1,8 bilhão e integrante do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o plano inclui ainda tratamento do lixo jogado no rio, controle da erosão das margens e outras obras de infraestrutura.
Em Barra, onde reside d. Luiz Cappio, religioso que fez duas greves de fome contra a transposição, a obra teve custo de R$ 16 milhões. A prefeitura diz que 95% da rede de esgoto já foi instalada -falta fazer a ligação entre as casas e a rede.
Já em Minas, as obras têm faces diferentes em Buritizeiro e Pirapora, no norte do Estado, separadas por uma ponte.
Cerca de 60% da população de Pirapora já tem rede de esgoto em casa e todo dejeto é tratado, diz o prefeito Warmillon Braga (DEM). O custo da obra é de R$ 16 milhões. Em Buritizeiro, não se fala em estação de tratamento e apenas 45% das ruas da cidade já receberam tubulações. A obra está orçada em R$ 12,5 milhões.

Beneficiados
Em Pernambuco, a cidade de Custódia, a 20 quilômetros do lote 11 -o trecho mais adiantado-, deixou de viver apenas do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
O município teve incremento de R$ 600 mil na arrecadação, resultado da aberturas de hotéis, restaurantes e lojas.
Veio também a especulação imobiliária e a inflação. Uma casa de três quartos com garagem custava R$ 300 para alugar. Hoje, custa R$ 2.000.
(PAULO PEIXOTO, MATHEUS MAGENTA e SIMONE IGLESIAS)


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