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Aécio critica PT por tentar "dividir o país"
Tucano diz que estratégia de opor ricos a pobres não vai prosperar na eleição
Governador pede que PSDB busque mais aliados porque o apoio do DEM e do PPS "talvez não seja suficiente para vencer as eleições"
SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO
O governador mineiro Aécio
Neves (PSDB) disse ontem que
o governo Lula e o PT adotaram
a tática de dividir o país na eleição presidencial de 2010 -como mostrou o programa eleitoral petista do último dia 10.
"Acho que a estratégia do governo, e isso está ficando muito
claro, é realmente da polarização, da divisão do país. Acho até
que o programa eleitoral do PT
foi por um viés um pouco perigoso, de querer dividir o país
entre pobres e ricos, entre os
que pensam no povo e os que
são contra o povo", disse na Firjan (Federação das Indústrias
do Estado do Rio de Janeiro).
Para Aécio, isso não está certo: "Tentar tachar o adversário
apenas por ser adversário como
defensor das elites, dos privilégios, é discussão que acredito
que não prosperará, porque é
falsa e, como tudo o que é falso,
fica pelo meio do caminho".
Aécio reafirmou que aguardará só até janeiro o PSDB decidir quem será seu candidato à
sucessão de Lula. Depois disso,
disputará a eleição para o Senado: "Meu nome continua colocado à disposição do PSDB para
a candidatura à Presidência da
República. O que tenho dito, e
reitero mais uma vez, é que, no
final de março, as alianças que
poderíamos construir, as parcerias que poderíamos atrair
para o nosso campo político, já
terão buscado outro caminho".
Aécio defende a ampliação
das alianças. Para ele, o PSDB
"deveria sair da comodidade de
uma aliança com o Democratas, com o PPS, que é importante, mas talvez não seja suficiente para vencer as eleições".
Segundo ele, o PSDB deveria
buscar aliados "em parceiros
do governo federal" -em partidos que não necessariamente
vão apoiar a chapa do PT.
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