DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) entrou ontem no Supremo contra o crédito de R$ 12,5 bilhões liberado pelo Tesouro Nacional para o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A senadora defende que o dinheiro seja repassado para a área da saúde e não para engordar o Orçamento para o banco conceder financiamentos.
Antes de levar a Adin (ação direta de inconstitucionalidade), a democrata referiu-se ao ministro Guido Mantega (Fazenda) com ironia e chegou a chamá-lo de "senador Mantega". Ela disse que a MP não estabelece as condições do empréstimo, como os juros e a garantia que o BNDES deve oferecer.
Pelo texto da MP, o ministro da Fazenda definirá posteriormente as condições. A senadora citou a Constituição para lembrar que as condições de qualquer empréstimo do governo devem ser estabelecidas pelo Senado. O ministro está em férias.
Abreu lançou a suspeita de que o empréstimo foi feito para o BNDES ter caixa para ajudar a Oi na possível compra da Brasil Telecom.


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