São Paulo, sexta-feira, 16 de janeiro de 2009 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br A guerra perdida
O ataque ao prédio do canal Al Arabiya e da Reuters
em Gaza foi a gota d'água. No meio do dia, a agência
destacava que a federação dos jornalistas em Bruxelas
abriu investigação da "estratégia de intimidação".
NOVAS POTÊNCIAS... O colunista Roger Cohen analisou no "NYT" a nova política externa de "smart power", poder inteligente, dos EUA. E sugeriu que Obama indique logo os novos "parceiros", com a consciência de que a "riqueza migrou para um arquipélago de novas potências, incluindo Brasil, Rússia, Índia e os países do Golfo". E de que a "tecnologia" dos EUA foi "democratizada", inclusive no Oriente Médio que hoje segue a Al Jazeera. E A LIDERANÇA Já o ministro britânico Peter Mandelson escreveu no "Wall Street Journal" o texto "Obama deve tornar a Rodada Doha prioridade". Admite que já é grande "o peso das expectativas" sobre o presidente eleito, mas insiste que a negociação comercial com Europa, China, Índia e Brasil esteja no topo da agenda. Argumenta que um acordo é mais necessário do que nunca e "a liderança dos EUA é o único meio de alcançá-lo". ENTRE EUA E A CHINA O "Washington Post" deu ontem que Obama postergou a presença do embaixador em Brasília, Clifford Sobel, ele que é "particularmente próximo de Bush". O motivo seria "suavizar as relações com aquele país", o Brasil. Enquanto isso, está para chegar a Brasília o chanceler da China, Yang Jiechi, em turnê para aprofundar relações com países africanos e o Brasil, diz o "China Daily". TERRORISTA, ASPAS Agências e sites no exterior noticiam a concessão do status de refugiado a Cesare Battisti, no Brasil, dizendo tratar-se de "fugitivo", na Associated Press e na BBC, ou de "terrorista" entre aspas, na France Presse, indicando ser assim que é identificado pelo governo italiano. Na agência italiana Ansa e em jornais como o "Corriere della Sera", ontem na capa, e o "Il Tempo", é "terrorista" sem aspas. Na melhor hipótese, um "ex-terrorista". SEM DINHEIRO
O FILÓSOFO E O EXÉRCITO A "Economist" destaca que, no Brasil, "Um filósofo redesenha um exército". Diz que Roberto Mangabeira Unger trocou Harvard por "um pequeno ministério para pensar o futuro". Mas já propôs uma regulamentação de terras na Amazônia; "tem um grande esquema para redesenhar a economia mundial (com ajuda de seu pupilo Obama)"; e lançou a Estratégia de Defesa Nacional. A revista não gostou, diz que ecoa a "paranoia com a Amazônia", e elogiou a estratégia anterior, que levou o país ao comando da missão no Haiti, "um grande êxito em meio a fracassos da ONU no Congo e na Somália". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Lula desiste de apoiar fim da reeleição e mandato de 5 anos Próximo Texto: Viúva de jornalista terá proteção do Estado Índice |
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