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Maioria apóia regime único de previdência
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Se dependesse da bancada do
PT, militares e juízes teriam de se
aposentar sob o mesmo regime
previdenciário que prevalecesse
para empregados do setor privado e funcionários públicos: teriam o mesmo limite de aposentadoria e perderiam certas regalias,
como pensão vitalícia para as filhas solteiras dos militares.
Pelo menos 52 deputados petistas ouvidos pela Folha defendem
regime único de aposentadoria.
Querem que o mesmo teto de
aposentaria do INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social) valha
para os funcionários públicos.
O mesmo número de deputados (não exatamente os mesmos
52 que defendem o teto único)
não quer ver militares e juízes de
fora do regime geral. "O tratamento tem de ser o mesmo para
todo mundo. Militares e juízes
têm de ser tratados da mesma forma", disse Ary Vanazzi (RS).
"Tem aposentado que recebe
R$ 20 mil. Isso tem que ser mudado, por que alguns têm que ganhar tanto a mais do que os outros?", diz Adão Pretto (RS). Muitos gostariam que o valor máximo
de aposentadoria dos empregados do setor privado (hoje em R$
1.561,56) fosse elevado. Durval
Orlato (SP) diz que as pessoas esqueceram o sentido da Previdência: "Previdência não é para manter padrão de vida, mas para garantir dignidade para o aposentado". Ele condena as aposentadoria elevadas, mas considera baixo
o limite do INSS: "O ideal seria
que o teto subisse para R$ 3.500".
Muitos encamparam a proposta
da CUT, de aumentar o teto da
aposentadoria pelo INSS para 20
salários mínimos e estendê-lo aos
servidores públicos. Segundo Angela Guadagnin (SP), mais de
80% dos servidores públicos ganham menos que o teto do INSS.
Se o limite subisse para 20 salários
mínimos, seria muito pequena a
parcela que não se aposentariam
com o salário integral.
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