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Texto reacende polêmica sobre direitos humanos
MALU DELGADO
DA REPORTAGEM LOCAL
O incêndio que o governo
federal se viu obrigado a apagar por conta das polêmicas
em torno da aprovação do 3º
Plano Nacional de Direitos
Humanos será ressuscitado
pelo PT, em seu 4º Congresso Nacional.
Uma resolução apresentada por 15 petistas, entre eles
o ex-ministro de Direitos
Humanos Nilmário Miranda
(PT-MG), pede que o partido
dê "apoio incondicional" ao
plano aprovado no governo
do presidente Lula.
Os petistas dizem que os
direitos humanos devem ser
protegidos e praticados por
todos, independentemente
de partidos.
O tema também é tratado
no documento "Diretrizes
para o Programa de Governo
Dilma Rousseff 2010". Para
cúpula do PT, caberá a Dilma, se eleita, promover "a
abertura e a implementação
da comissão da verdade, para
esclarecimento público dos
casos de torturas, assassinatos e desaparecimentos políticos no Brasil".
As duas resoluções serão
colocadas em votação no
congresso, assim como outros textos sobre alianças e
construção partidária. As diretrizes do programa de governo são sugestões que o PT
colocará discutirá com os outros partidos que integrarem
a aliança de Dilma e que poderão ser ou não ser incorporadas pela pré-candidata.
Reação militar
Lula foi obrigado, em janeiro, a fazer outro decreto
para alterar parte do plano
para evitar confronto direto
com militares.
O trecho mais polêmico dizia respeito à criação da comissão da verdade que, pela
redação, examinaria "as violações de direitos humanos
praticadas no contexto da repressão política". O decreto
de 13 de janeiro retirou a expressão "repressão política"
para agradar aos militares.
Petistas afirmam que o documento é um avanço e incorpora direitos "participativos, ambientais, à diferença,
à verdade e à memória".
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