São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 2008 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Muito barulho
Nos enunciados da AP, "Investidor dá de ombros
aos avisos do Brasil e manda as ações para o alto", e da
Reuters, "Muito barulho por muita coisa" (Much ado
about something big). Também "Financial Times",
"Wall Street Journal", "Guardian", que abriram com
cuidado e até ironia o anúncio do "comunista" diretor
da agência de petróleo, embarcaram depois no salto
que as companhias envolvidas sofreram nas Bolsas.
Nos textos do final do dia, sobre o novo recorde do petróleo, "New York Times" e demais já buscavam alento nas "notícias potencialmente positivas para o crescimento da oferta" do Brasil. "Há boas notícias na oferta de longo prazo: um grande achado no Brasil", dizia o "FT". O "WSJ" saudava "a bomba mais recente do Brasil: poderia ser o maior tesouro em décadas". O "FT" arriscou que, sem o etanol, "é bem provável que o mundo vai se tornar mais dependente dos novos suprimentos da Opep, Brasil, Canadá, Cazaquistão". GIGANTE, GIGANTE Fim do dia, nas agências do Google, "Gigante do petróleo, Petrobras deve crescer ainda mais com a nova descoberta", sobre o "anúncio não confirmado" do megacampo Carioca. Também no enunciado da Dow Jones, "Nova descoberta reforça perspectiva positiva para a Petrobras". De qualquer modo, analistas de ações "recomendam ter cuidado". EM TRÊS MESES Da mesma Dow Jones à Folha Online e outros, dois diretores da Petrobras deram entrevistas e pediram três meses e mais testes para a estatal confirmar a nova descoberta. NO MÉXICO Da instituição Americas Society ao "Latin Business Chronicle" e ao "Dallas Morning News", cresce a pressão dos EUA para o México abrir o monopólio da Pemex pelo menos "a outras estatais, como a Petrobras". O projeto já está no congresso mexicano. E por aqui se lia ontem num site que, assim que passar, a Petrobras anuncia a parceria. EM ARUBA ETC. Para além do megacampo, as agências noticiaram das entrevistas da Petrobras a confirmação de que quer comprar refinaria em Aruba, a Exxon no Chile e outras. CARIOCA PAULISTA
BRASIL, VENEZUELA, RÚSSIA
Na principal notícia de Brasil no site de buscas Yahoo
News, ontem à noite, com reprodução também nos sites
de "NYT", "Washington Post" e outros, "Brasil e Rússia
vão desenvolver jatos militares em conjunto", da AP.
Ricardo Balthazar, no "Valor", deu que o presidente do
Fed, Alan Greenspan, temia quatro meses antes da eleição
de 2002 o "contágio" de uma eleição do "populista" Lula.
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