DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Uma festa anteontem à noite e um almoço em um tradicional restaurante de Brasília marcaram a despedida do senador Sibá Machado (PT-AC).
A festa foi no apartamento funcional do senador que voltou a ser suplente com o retorno de Marina Silva (PT-AC) à Casa. "Eu sempre soube que tudo poderia acabar qualquer dia", disse Sibá.
E acabou ontem. O "Diário Oficial" trouxe a exoneração de Marina Silva, ato que a recolocou no cargo. Sibá nem sequer teve tempo para fazer um discurso de despedida. "Podia ter sido na quarta-feira, mas ainda era muito recente", disse.
A festa no seu apartamento foi organizada por seus assessores de gabinete. A maioria deixará os cargos, já que Marina deverá recompor sua equipe com as pessoas mais próximas que a acompanharam no cinco anos e meio em que esteve no ministério.
Após a meia-noite, a festa petista foi invadida por sete senadores do PMDB, que estavam reunidos no apartamento do líder do partido, Valdir Raupp (RO).
Ontem, a líder da bancada petista, Ideli Salvatti (SC), promoveu um almoço para Sibá no restaurante Rosental, na Vila Planalto. Ao fim do evento Sibá disse que poderá assumir um cargo no governo do Acre, chefiado por Binho Marques (PT). Sobre a vida do Senado, disse que vai se recordar da crise do mensalão: "Meus colegas de bancada ficaram atônitos. [...] Foi neste momento que passei a defender o governo", disse Sibá. "Acho que valeu a pena." (ADRIANO CEOLIN)


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