|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PMDB não se esforça para barrar CPI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Aliado do governo federal,
o PMDB no Senado não fez
força para evitar a CPI da Petrobras. Nos bastidores, alguns comemoraram a estratégia de tucanos para garantir a leitura do requerimento
para investigação na estatal.
A bancada enxerga na CPI
uma oportunidade de voltar
a ser valorizada pelo governo. Os peemedebistas estão
irritados com a falta de atendimentos de demandas do
partido, como cargos e liberação de emendas.
Os tucanos Sérgio Guerra e
Arthur Virgílio chegaram às
9h ontem para abrir a sessão.
Primeiro-vice-presidente do
Senado, Marconi Perillo
(PSDB) acertou anteontem à
noite com o presidente da
Casa, José Sarney (PMDB),
que ele comandaria a leitura
de quatro requerimentos de
CPIs que estão parados, sendo dois da Petrobras, um da
Amazônia e outro do Apagão
na Educação.
Ontem no plenário não havia nenhum peemedebista
para discursar contra a criação da comissão. Do lado governista, o único representante era João Pedro (PT-AM). "Não há problema em
retirar assinatura", disse.
Nas duas últimas semanas,
o clima de insatisfação aumentou por causa de demissões na Infraero. Um dos
atingidos pelos cortes foi Oscar Jucá, irmão do líder do
governo na Casa, Romero
Jucá (PMDB). Ontem, Jucá
nem estava em Brasília. O líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros, também não
ficou à frente da operação.
Texto Anterior: Tributos: Tribunal vai investigar mudança contábil feita por estatal Próximo Texto: Tucanos não podem negar "avanços" de Lula, diz Aécio Índice
|