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PV confirma apoio a Kassab em busca de espaço no secretariado
DA REPORTAGEM LOCAL
Em meio a disputas internas
e alvo de denúncia de uso de
nota fria para justificar gastos
do fundo partidário, o PV oficializou ontem apoio à candidatura do prefeito Gilberto
Kassab (DEM) de olho na secretaria de Cultura. O PV - que
já comanda o Meio Ambiente -
conta ainda com o apoio material para seus candidatos.
O presidente nacional do PV,
José Luiz Penna, reivindicou
para ele mesmo o cargo, também cobiçado pelo vereador
Roberto Tripoli. Penna tem o
apoio do presidente municipal
do PV, Carlos Camacho. Segundo Penna, Kassab acena com a
hipótese de uma segunda secretaria, mas alega que depende do resultado da eleição.
"Eu, que sou artista, gostaria
muito de ter influência maior
na nossa cultura", disse Penna.
O PV não desistiu da Subprefeitura da Móoca para Marcos
Belizário, vice-presidente do
partido. "Mas a discussão é longa", afirmou Penna.
A subprefeitura é ocupada
por um tucano. A expectativa
dos novos aliados é de que, com
o lançamento da candidatura
de Alckmin, seja aberto espaço
na máquina municipal desde já.
"Vamos esperar a convenção
do dia 22", disse Belizário.
Kassab nega que a acomodação dos novos aliados esteja em
pauta. "Tenho a felicidade de
afirmar aqui que em nenhum
momento a questão entrou na
conversa".
Segundo os verdes, há ainda
um compromisso de apoio material para seus candidatos à
Câmara Municipal.
"Acredito que o prefeito vai
estruturar o PV melhor para as
eleições", afirmou o vereador
Abou Anni.
Ontem, na convenção, o deputado estadual Olímpio Gomes reclamou da coligação com
Kassab, afirmando que não pediria voto para o prefeito.
Os líderes do PV também tiveram que se explicar sobre recentes denúncias. Camacho
atribuiu a denúncia a integrantes do PV, o que, segundo ele,
"fere a auto-estima do partido".
Kassab, no entanto, disse que
não está preocupado. "Tudo será investigado. Os dirigentes
têm sido muito corretos ao dizer que vão demonstrar a legalidade das suas ações."
Kassab voltou a criticar a ex-prefeita Marta Suplicy: "Foram
equivocadas políticas públicas
que não acabaram com as escolas de lata. Que raio de planejamento é esse que deixa milhares de crianças estudando em
salas e escolas de lata?"
(CATIA SEABRA)
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