São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 2008

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outro lado

"Não é crime pedir dinheiro", diz ex-prefeito

DA REPORTAGEM LOCAL

O ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta afirmou ontem à Folha que não vê "nada de incriminador" em uma pessoa pedir dinheiro a outra e disse que é um "absurdo" colocá-lo na mesma situação de outros presos durante a Operação Satiagraha da PF.
"O diálogo é de um cidadão pedindo dinheiro a outro. Desde quando isso é crime? Não sei. Absolutamente improcedente qualquer acusação de crime." O ex-prefeito disse que estava pedindo o dinheiro como um amigo. "Não vejo nada de ilícito, nada de criminoso."
Segundo Pitta, a opinião generalizada é que ele é um personagem "menor" nesta investigação. "Desde que tiveram a ironia de me considerarem como "bagrinho" e mais o fato dessas piadas todas que estão fazendo, de eu abrir a porta com pijama da 25 de março, de que outros saíram com mala da Louis Vitton, enquanto eu saí com um saco de lixo... Isso mostra claramente que não se trata da mesma coisa", afirmou
"Obviamente me colocar na mesma situação econômica e financeira dos outros é um absurdo da maior expressão", continuou o ex-prefeito.
A advogada de Pitta, Ruth Stefanelli Wagner Vallejo, afirmou anteontem que seu cliente não tem nem nunca teve contas bancárias no exterior.
"O Ministério Público e a Polícia Federal cometem um equívoco ao falar de contas ilegais de Pitta fora do Brasil. O ex-prefeito não tem dinheiro no exterior", afirmou.
A defensora disse também que, em um momento oportuno, Pitta irá explicar precisamente seu relacionamento com o investidor Naji Nahas.


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