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SOB PRESSÃO
Senadores esperam por Meirelles
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Deixada de lado devido à guerra política na CPI do Banestado, a
cobrança de explicações dos presidentes do Banco Central, Henrique Meirelles, e do Banco do Brasil, Cássio Casseb, ressurge nesta
semana no Senado.
Como o governo desejava, no
entanto, as acusações de evasão
de divisas e sonegação fiscal perderam a força depois de outras
polêmicas, como a própria CPI, a
proposta de criação do Conselho
Federal de Jornalismo, e um decreto proibindo funcionários públicos de passarem informações
para a imprensa.
"Não podemos concordar que,
depois da aprovação de requerimentos [de convite a Meirelles e
Casseb], o governo faça cara de
paisagem", afirmou o líder do
PFL, senador José Agripino (RN).
Nem Meirelles nem Casseb deram resposta aos convites para a
participação em audiências públicas aprovados na CAE (Comissão
de Assuntos Econômicos) e na
CFC (Comissão de Fiscalização e
Controle).
Representação
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), deve apresentar hoje uma representação no
Conselho de Ética do Senado pedindo a investigação de suposta
extorsão de executivos do mercado financeiro por emissários de
parlamentares que integram a
CPI do Banestado, ou pessoas que
dizem representar esses parlamentares.
Virgílio também pedirá providências à Câmara dos Deputados,
já que a composição desta comissão é mista.
Para Virgílio, os chantageados
devem denunciar a pressão que
estariam sofrendo para dar um
fim ao caso. "O chantageado,
mesmo quando tem o que temer,
tem que dizer porque já está perdido mesmo. O chantageador é o
tipo de pessoa que dá a foto mas
fica com o original", afirmou o senador.
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