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Avaliação positiva de Cabral cai 25%
36% dos eleitores consideram a gestão do governador do Rio ótima ou boa; em março, índice era 48%, diz Datafolha
Avaliação negativa quase dobra, de 11% para 20%; os que consideram o governo do peemedebista regular
passaram de 33% para 40%
MARCELO BERABA
DA SUCURSAL DO RIO
O governador Sérgio Cabral
(PMDB) realiza uma administração regular na avaliação da
maioria dos eleitores fluminenses ouvidos pelo Datafolha.
A nota que obteve neste primeiro ano de mandato -5,9-
seria suficiente para passar de
ano raspando pelos critérios da
rede estadual de ensino, que
exige média anual 5.
Em relação ao início do governo, sua avaliação majoritariamente positiva (ótimo e
bom) caiu de 48% em março
para 36%, uma perda de 25%, e
a avaliação negativa (ruim e
péssimo) quase dobrou, de 11%
para 20%. Os que consideram
seu governo apenas regular
passaram de 33% para 40%.
Sua nota em março era 6,6.
A maior queda ocorreu na cidade do Rio e entre os eleitores
mais escolarizados. No Rio, os
que consideram o governo ótimo ou bom caiu de 52% para
33% (uma perda de 19 pontos
percentuais) e, entre os que
têm nível superior, a queda foi
de 40% para 29%.
A pesquisa, realizada entre
26 e 29 de novembro, ouviu
1.134 eleitores e tem margem
de erro de três pontos percentuais para cima ou para baixo.
Embora tenha se notabilizado pela defesa dos idosos, Cabral tem o seu melhor desempenho entre os jovens. Na faixa
entre 16 e 24 anos, 46% opinam
que ele faz um governo ótimo
ou bom contra apenas 16% que
o consideram ruim ou péssimo.
Mas mesmo neste segmento
Cabral teve perdas. Em março,
55% dos jovens tinham avaliação positiva e 13%, negativa.
O maior índice de regular está entre os eleitores de 45 a 59
anos, 46%. Nessa faixa, em
março, o índice era 34%.
Os homens estão divididos
-39% avaliam bem o governo e
38% o consideram regular. As
mulheres são mais críticas
-para 42%, o governo é regular; 33% o aprovam.
Por faixa de renda, seu melhor desempenho está entre os
que ganham de dois a cinco salários mínimos (38% positivo
contra 19% negativo) e o pior
entre os que recebem mais de
dez salários mínimos (36% e
25%, respectivamente).
A pesquisa não prospecta as
razões da queda Cabral, mas dá
algumas pistas. Os entrevistados apontaram, diante das perguntas a respeito dos principais
problemas de responsabilidade
dos governo Lula e Cesar Maia,
a criminalidade e a saúde. A
mesma pergunta não foi feita
em relação ao Estado, mas os
dois problemas também afetam a imagem do governador,
principalmente a repercussão
da política de segurança.
Pesquisa feita nos dias 8 e 9
deste mês pelo Instituto GPP
por encomenda do prefeito Cesar Maia com 807 eleitores e
margem de erro de 3,5 pontos
percentuais constata que 59,1%
avaliam que a situação de segurança na cidade está pior agora
do que há um ano.
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