São Paulo, domingo, 16 de dezembro de 2007

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Só dois dos 45 deputados do Ceará fazem oposição aberta a Cid Gomes

Críticas são pontuais, mas não afetam as votações de interesse do governo

KAMILA FERNANDES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA

Com um governo quase sem oposição, formado por um leque de aliados que vai do PT ao PSDB, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), fecha o ano como o segundo mais bem avaliado pelo Datafolha.
Segundo a mais recente pesquisa, 45% dos cearenses consideram ótima ou boa sua gestão, contra 18% que a desaprovam (ruim/péssima).
Na Assembléia, só dois dos 45 deputados -um do PDT e um do PR- fazem oposição sistemática a ele. Até deputados de partidos excluídos da base aliada, como o DEM, poupam Cid de críticas mais incisivas.
As críticas são pontuais, sobretudo na área da segurança pública, mas sem conseqüências para as votações de interesse do governo até agora. Além de PSB, PT e PSDB, são da base PMDB, PC do B, PHS e PV.
Cid também adotou medidas de cunho social, como a ampliação do pagamento do Garantia Safra (R$ 110 ao mês para agricultores que perderam a safra com a seca) por mais um mês além dos cinco meses já pagos pelo governo federal.
Para a oposição, faltaram ações que dessem forma ao governo. Heitor Férrer (PDT), que faz oposição aberta, reclama dos baixos investimentos. "Nem tinha como o governo ter uma marca."
O secretário de Fazenda, Mauro Filho, confirma o baixo volume de investimentos, que devem chegar até o final do ano a R$ 500 milhões -menos que os R$ 773 milhões de 2006.
"Mas teremos R$ 5 bilhões até 2010", diz. Segundo ele, parte virá de empréstimos internacionais.


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