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Wagner ainda tem problemas em quatro pastas essenciais
LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Pouco mais de um ano depois
de quebrar a hegemonia de 16
anos do carlismo na Bahia, o
governador Jaques Wagner
(PT) não conseguiu "derrotar"
os problemas enfrentados pelo
seu governo em quatro pastas
essenciais -Educação, Segurança Pública, Saúde e Cultura.
Pesquisa Datafolha publicada hoje revela que o governador, eleito em primeiro turno,
obteve nota média de 6,0 e um
índice de aprovação (ótimo ou
bom) de 30%. Outros 24% dos
eleitores consideram o governo
Wagner ruim ou péssimo.
Em seu primeiro ano de governo, Wagner enfrentou a
maior greve da história dos
professores públicos no Estado
e viu aumentar os índices de
criminalidade.
Durante os primeiros oito
meses de sua administração, o
Pelourinho ficou abandonado.
O governador ainda adotou outra medida impopular, ao não
renovar o contrato que liberava
recursos públicos para a Fundação Casa de Jorge Amado,
entidade que abriga todo o
acervo do escritor baiano. Wagner, depois, recuou da decisão.
Integrante do "conselho político" formado por Wagner, o
deputado federal Walter Pinheiro (PT) disse que "o governador, durante este tempo, desarmou bombas deixadas pelas
antigas administrações".
"Neste ano, Jaques Wagner
preferiu arrumar a casa, para
colher os frutos nos próximos
anos", afirmou Pinheiro.
"O governador Jaques Wagner, até agora, não mostrou serviço", disse o deputado estadual Sandro Régis (PR). Outro
deputado oposicionista, Heraldo Rocha (DEM), disse que "a
população já está arrependida
de ter votado em Wagner".
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