São Paulo, domingo, 16 de dezembro de 2007

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Wagner ainda tem problemas em quatro pastas essenciais

LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Pouco mais de um ano depois de quebrar a hegemonia de 16 anos do carlismo na Bahia, o governador Jaques Wagner (PT) não conseguiu "derrotar" os problemas enfrentados pelo seu governo em quatro pastas essenciais -Educação, Segurança Pública, Saúde e Cultura.
Pesquisa Datafolha publicada hoje revela que o governador, eleito em primeiro turno, obteve nota média de 6,0 e um índice de aprovação (ótimo ou bom) de 30%. Outros 24% dos eleitores consideram o governo Wagner ruim ou péssimo.
Em seu primeiro ano de governo, Wagner enfrentou a maior greve da história dos professores públicos no Estado e viu aumentar os índices de criminalidade.
Durante os primeiros oito meses de sua administração, o Pelourinho ficou abandonado. O governador ainda adotou outra medida impopular, ao não renovar o contrato que liberava recursos públicos para a Fundação Casa de Jorge Amado, entidade que abriga todo o acervo do escritor baiano. Wagner, depois, recuou da decisão.
Integrante do "conselho político" formado por Wagner, o deputado federal Walter Pinheiro (PT) disse que "o governador, durante este tempo, desarmou bombas deixadas pelas antigas administrações".
"Neste ano, Jaques Wagner preferiu arrumar a casa, para colher os frutos nos próximos anos", afirmou Pinheiro.
"O governador Jaques Wagner, até agora, não mostrou serviço", disse o deputado estadual Sandro Régis (PR). Outro deputado oposicionista, Heraldo Rocha (DEM), disse que "a população já está arrependida de ter votado em Wagner".


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