São Paulo, terça-feira, 16 de dezembro de 2008 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Dos latino-americanos
No alto do Drudge Report, "EUA excluídos da cúpula latino-americana enquanto China e Rússia crescem". Era a Bloomberg em longa reportagem sobre a "ocasião histórica: a cúpula sem osEUA". Julia Sweig, do influente Council on Foreign Relations, diz que James "Monroe está se revirando na cova", ele que estabeleceu a América para os americanos, há dois séculos. Não à toa, agências como a chinesa Xinhua cobrem extensivamente o evento, desde Salvador. E o colombiano Alvaro Uribe cancelou presença e enviou o vice, destacou a americana Associated Press.
BC, A CAMPANHA O presidente do Banco Central, em manchete do Terra à Reuters Brasil, saudou a "recuperação do crédito". Mas Cesar Maia abriu a semana dizendo em seu ex-blog que "comentam em São Paulo que Luiz Gonzaga Belluzzo é candidatíssimo ao BC". E Kennedy Alencar postou antes na Folha Online que o BC até passou recibo à pressão de Lula, no comunicado, mas manteve os juros e "errou". E o ministro Miguel Jorge saiu dizendo aos sites, ontem: "Não considero o BC como parte do governo. Se fosse governo, o presidente daria uma ordem e ela seria cumprida". SAI ESPECULAÇÃO O "Barron's", edição dominical do "WSJ", analisa os emergentes e arrisca serem boas as chances de "rally" (recuperação) no Brasil, onde os "vendedores se mostram cansados" na Bolsa. E a "especulação corporativa" passou por uma ampla "limpeza". ENTRA FRAUDE Nas manchetes do "WSJ" desde sexta, o escândalo envolvendo um ex-presidente da Nasdaq bateu nos bancos -com perdas de US$ 10 bilhões só nos europeus. "Ricaços brasileiros também foram atingidos", em US$ 2 bilhões, avisa Lauro Jardim. POLITICO, A AGÊNCIA
GOOGLE DO MAL? O "WSJ" denunciou ontem na capa que o Google, que antes se apresentava como defensor da abertura da internet, sem "tratamento preferencial de tráfego pelos provedores", está contactando telefônicas para lançar um "acesso mais rápido" para seus serviços. O Google reagiu por sites tipo Portfolio e Huffington Post, chamando a reportagem de "exagerada e confusa". NEUTRO Mas sobrou até para Barack Obama no "WSJ" -ele teria cedido ao Google e mudado sua posição no assunto. Depois, pelo site Talking Points Memo, também sua equipe reagiu, afirmando que ele se mantém defensor da "neutralidade da web". SOBE-E-DESCE Não é só a imprensa que sofre o choque da crise. O Google perdeu quase dois terços de seu valor e até o Facebook, segundo o Valleywag, estaria valendo hoje US$ 1,3 bilhão, dez vezes menos do que se especulava, um ano atrás. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Dilma é desconhecida por 48%, diz pesquisa Próximo Texto: Planalto tem de ser reformado, diz Niemeyer Índice |
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