São Paulo, domingo, 17 de janeiro de 2010 |
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Painel SILVIO NAVARRO (interino) - painel@uol.com.br Abre-alas
O PT preparou inserções de TV com um minuto de
duração para levar ao ar no dia 11 de fevereiro, destinadas a abrir caminho para o Congresso do partido na
semana seguinte, quando Dilma Rousseff será aclamada candidata à Presidência. O partido repetirá a
fórmula da dobradinha Lula-Dilma, embalada por
uma fala em tom emotivo. A comparação com a gestão
tucana, explorada nos últimos programas, dará lugar
a uma narrativa sobre os 30 anos da legenda, a luta pela redemocratização do país e as políticas de inclusão
social implementadas nos últimos anos. Termina jogando luzes para a necessidade de surgirem novas "lideranças políticas" pós-Lula. Na tela. As demais inserções e a propaganda partidária foram agendadas para maio, que será o mês mais complicado para Dilma, segundo dirigentes da sigla. Obrigada pela legislação eleitoral, ela já terá deixado a Casa Civil, mas a campanha não estará oficialmente na rua. Canudo. Lula afirmou a auxiliares que quer passar seis meses viajando quando deixar o governo para receber todos os "títulos de doutor" a que tem direito. Dezenas de universidades e instituições internacionais concederam ao petista o título de doutor honoris causa. "Entrei na Presidência torneiro mecânico e é assim que quero sair", disse. Tour. O PSDB já dá como superada a discussão sobre a necessidade de antecipar o anúncio da candidatura do governador José Serra (SP) à Presidência. Mas há uma avaliação unânime: o tucano deveria circular mais pelo país para ajudar na montagem dos palanques estaduais. Mapa. Com a articulação para fazer de Fernando Gabeira (PV) candidato ao governo do Rio avançada, os tucanos se dedicarão a resolver o tabuleiro em três Estados: Paraíba, Ceará e Amazonas. Sobressalente. No Ceará, além da lista de deputados, o PSDB avalia nomes de empresários caso o senador Tasso Jereissati não tope disputar o governo. São eles Amarílio Macedo e Beto Studart. Parceria 1. De acordo com o Itamaraty, o Brasil tem cerca de 30 iniciativas de cooperação com o Haiti em fase de elaboração, envolvendo um montante de US$ 14 mi. São ações em áreas como agricultura, direitos humanos e obras de infraestrutura. Em virtude do terremoto que devastou o país, algumas serão adaptadas e as demais não têm data para sair do papel. Parceria 2. O programa de cooperação brasileiro com o Haiti previa a instalação de dois centros de formação profissional em Porto Príncipe, um do Senai e outro do Senac, a partir de fevereiro. Ainda não se sabe se os prédios cedidos pelo governo haitiano para a iniciativa estão em pé. Do cara. De um integrante do governo sobre os planos de Lula para se contrapor às ações de socorro de Barack Obama no Haiti: "Assim que ele souber que a Hillary Clinton embarcou para lá, despacha metade da Esplanada para Porto Príncipe na hora". Memórias. Antes que estourasse a crise sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos, o ministro Nelson Jobim (Defesa) havia relatado a integrantes do alto escalão que escreverá um livro sobre as inúmeras pressões que sofreu, quando ministro de FHC, ao negociar a aprovação da Lei 9.140 que reconheceu como mortos os desaparecidos no período de 1961 a 79. Idas e vindas. Fruto da visita do iraniano Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil, o Ministério de Ciência e Tecnologia enviou cinco funcionários para participarem de uma missão no Irã. O objetivo, diz a pasta, é expandir a cooperação para "fins pacíficos". com LETÍCIA SANDER e MALU DELGADO Tiroteio Esse programa de direitos humanos é espelho da política revanchista do PT, cada vez mais próxima da ditadura venezuelana. Do deputado ACM NETO (DEM-BA), sobre a manutenção de pontos polêmicos no terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos. Contraponto Fico por aqui
Então governador de Pernambuco, Miguel Arraes
(1916-2005) conversava com o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso quando o tucano lhe sugeriu que saísse
candidato à Presidência em 1998. Arraes agradeceu a sugestão, mas declinou: |
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