São Paulo, terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

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PANORÂMICA

PREVIDÊNCIA

União perde R$ 2,5 mi por dia com a demora para editar MP sobre os inativos
O governo perderá R$ 2,5 milhões por dia com o atraso no início da cobrança da contribuição de inativos previsto na medida provisória que regulamenta a reforma da Previdência, que será editada entre hoje e amanhã. A medida regulamenta a cobrança de 11% de contribuição previdenciária dos servidores inativos e pensionistas. O desconto passará a ser aplicado 90 dias após a edição da medida, ou seja, a partir da segunda quinzena de maio. Isso irá gerar perda da receita à União, já que o Orçamento de 2004 previa a cobrança a partir de abril.
Pelos cálculos do Ministério da Previdência, a perda diária com o atraso na contribuição dos inativos é de R$ 2,5 milhões. Como a cobrança irá atrasar entre 45 e 60 dias, o governo perderá entre R$ 112,5 milhões e R$ 150 milhões. A previsão era arrecadar R$ 1 bilhão em 2004.
Outra novidade da medida é a inclusão dos funcionários de empresas públicas e de sociedades de economia mista no limite salarial do funcionalismo, que é de R$ 19.115. Estão incluídas só as empresas que dependem de recursos da União para o pagamento de salários, como Infraero, Serpro, Embrapa e Dataprev. Hoje, funcionários dessas empresas podem ganhar mais do que o teto. Mas empresas que têm recursos próprios, como Banco do Brasil e Petrobras, estão fora do teto. (DO PAINEL, EM BRASÍLIA, E DA SUCURSAL DE BRASÍLIA)

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