São Paulo, quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

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PF do Pará diz que clima é de tranqüilidade

DA AGÊNCIA FOLHA, EM ANAPU (PA)

O delegado-geral da Polícia Civil no Pará, Luiz Fernandes Rocha, disse que o o Estado não vive um clima de tensão, apesar das quatro mortes ligadas a conflitos agrários nos últimos quatro dias.
Rocha seguiu no mesmo discurso do superintendente da PF no Pará, José Ferreira Sales, de que não é possível vincular os assassinatos. "As mortes não têm relação nenhuma. Há um clima de total tranqüilidade. É melhorar morar aqui do que em qualquer outro centro urbano", afirmou.
A PF chegou a associar, no domingo, a morte da missionária Dorothy Mae Stang, 73, com a do trabalhador Adalberto Xavier Leal, 38. Anteontem, ela recuou e disse que os fatos apurados não permitem essa ligação.
Ontem, o trabalhador rural L.M.B., 40, prestou depoimento à PF e disse que viu, de seu lote, a decolagem de uma aeronave que teria sido usada para a fuga do fazendeiro Vitalmiro de Moura. Ele teve a prisão decretada e está foragido. L.M.B. mora dentro da gleba Bacajá, a 40 km da sede de Anapu.

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