São Paulo, segunda-feira, 17 de março de 2008

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Para FHC, união deve ser marco definidor tucano

DA REPORTAGEM LOCAL

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) diz que seu partido precisa "politizar temas" para se viabilizar como "pólo oposto".
Segundo FHC, "para ser verdadeiramente partido tem que ser um conjunto de pessoas que estão juntas", com projeto de visão do que vai fazer do país, "senão não é partido".
"Quando eu cheguei ao governo, nós tínhamos esse sentimento. O Mário Covas e eu não estávamos de acordo em tudo, mas estávamos juntos", afirma.
Sobre a aliança dos tucanos com o atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), diz que precisa ser discutida, mas não necessariamente aprovada. "Vou votar no candidato do PSDB e ponto. Mas acho que é preciso ter uma discussão", o que, segundo ele, tem sido feito apenas "implicitamente". "Se coloca assim: eu ganho, quem ganha. Tudo bem, mas lideranças têm a obrigação de ver mais longe."
Para FHC, o PSDB tem que definir alguns temas para polarizar. Ele citou o exemplo da segurança. "Por que a taxa de homicídio caiu em São Paulo? Vi explicações coerentes. Se prende mais; houve campanha de desarmamento e organização da gestão da polícia, o que diminuiu a corrupção", comenta.
FHC diz que o PSDB precisa "entender que é muito difícil desalojar um sistema de poder e o PT criou um sistema". (FBM)


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