São Paulo, quinta-feira, 17 de maio de 2001 |
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PAINEL De volta para casa O PFL pressiona ACM a renunciar. Convencido de que não há como evitar a abertura do processo de cassação, o partido avalia que é melhor ACM voltar para a Bahia e preservar o patrimônio eleitoral da sigla. A batalha jurídica contra o voto aberto só iria desgastá-lo. Última chance ACM disse a aliados que só enfrentará a próxima sessão do Conselho de Ética se conseguir garantir o voto secreto. Com o voto aberto, o baiano considera que não tem chance de vitória. Tríplice coroa Carlistas avaliam que a sessão de ontem do Conselho de Ética trouxe três derrotas para ACM: o relatório de Saturnino Braga, o voto aberto e a possibilidade da saída de José Roberto Arruda, que era considerado um voto certo pela absolvição. Versão carlista O "Diário Oficial" da Bahia de ontem descreveu uma "manifestação popular reivindicando reformas no cenário político nacional", que ocorreu anteontem em Salvador, sem atritos com a polícia. Só esqueceram de dizer que ACM era o alvo do ato. Caso de CPI As pizzas enviadas pelo PNBE pedindo a punição de ACM e José Roberto Arruda (ex-PSDB) não haviam chegado ao Senado até o fim da tarde de ontem. Leite derramado Pedro Simon deu um terceiro apelido a ACM. "Ele não é mais Toninho Ternura nem Malvadeza. Virou Toninho Sofrimento. Você olha para o rosto dele e fica com o coração cortado", ironizou o senador, que é favorável à cassação do pefelista. Sem bis Para evitar outras "surpresas", como a crise energética, FHC convocou uma reunião de emergência com governadores do Sul e do Centro-Oeste para discutir a febre aftosa. Torneira aberta O Planalto estuda dobrar os gastos com a campanha publicitária do racionamento, que tem um custo estimado em R$ 30 milhões. Só com muita propaganda, dizem no governo, a popularidade de FHC não despencará com a crise energética. Só para lembrar A conta da campanha publicitária do apagão é da agência baiana Propeg, ligada a ACM. A conferir Cresce na base aliada a avaliação de que o governo pintou um quadro muito pior do que o real ao tratar da crise energética. Para vender a idéia, depois, de que conseguiu evitar o apagão. Céu de Brasília Brasília, às 12h de ontem: enquanto Pedro Parente (coordenador do ministério do apagão) discutia o racionamento com as distribuidoras de energia, as luzes da rua que passa nos fundos do Planalto estavam acesas. Estrelas do dia Brasília, às 17h de ontem: no mesmo momento em que Euclides Scalco (Itaipu) anunciava em entrevista a proibição dos jogos noturnos de futebol, as luzes da mesma rua, atrás do Planalto, voltaram a ser acesas. O dia continuava muito claro. Letra morta A tradicional sessão das quintas-feiras do Supremo Tribunal Federal não irá ocorrer hoje por causa da greve da Imprensa Nacional. A convocação dos ministros para a sessão, que tem caráter extraordinário, depende de publicação no "Diário Oficial", o que a greve impediu. Visita à Folha Luiz Carlos Delben Leite, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, visitou ontem a Folha, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado de José Aparecido Miguel, assessor de imprensa. TIROTEIO Do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Paulo Brossard, sobre a crise energética: - FHC pode apagar a CPI da corrupção, mas não apagará este terremoto econômico. Essa brincadeira produzirá o mais amargo e melancólico fim de governo. E foi para isso que esse senhor obteve a reeleição, sabe Deus ou o Diabo a que preço? CONTRAPONTO Tarde no shopping Após tomar posse, a corregedora-geral da União, Anadyr de
Mendonça Rodrigues, foi à TV
Record para uma entrevista. |
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