DA REDAÇÃO

Sob o argumento de que perderia R$ 40 bilhões em arrecadação, o governo Lula engendrou uma batalha para tentar aprovar a prorrogação da CPMF. Venceu a primeira fase, na Câmara, mas teve derrota histórica no Senado, em dezembro passado.
Após o revés no Senado, o governo disse que não buscaria a reedição da CPMF. Também rejeitou a possibilidade de um novo tributo. Lula chegou repreender o ministro Guido Mantega por lançar a idéia de um novo imposto para a Saúde.
Para tentar prorrogar a contribuição até 2011, o presidente Lula e seus ministros fizeram previsões catastróficas sobre a extinção da CPMF- volta da inflação, aumento dos juros, fim de programas sociais e piora da situação na Saúde.
No Congresso, a batalha envolveu liberação de emendas parlamentares e negociação de cargos e verbas.
Correndo contra o relógio para obter os votos necessários, o governo abriu negociação com os senadores tucanos. Mas o acordo não saiu.


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