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PROTESTO
Em São Paulo, manifestantes
fazem ato contra a corrupção
DA REDAÇÃO
O movimento "Reforma
Brasil" foi à avenida Paulista
ontem, em São Paulo, para
protestar contra a corrupção, pelo fim do voto secreto
no Congresso e da imunidade parlamentar e pela cassação de mandato dos políticos
que não cumprem promessas de campanha.
"A corrupção já ganhou essa batalha faz tempo. O nosso
objetivo, hoje, é marcar alguns golzinhos no time da
corrupção", afirma o diretor-geral do movimento, Samuel
Shael Santos, 36.
O protesto, intitulado "2ª
Marcha pela Dignidade Nacional", teve o apoio da OAB
(Ordem dos Advogados do
Brasil) e reuniu 1.500 pessoas que tem "indisposição
com a classe política", segundo os organizadores. A estimativa da PM foi mais modesta: 240 manifestantes.
A justificativa do movimento para o que chama de
"baixa adesão" é, além da
época de férias, o medo do
PCC. "Recebemos muitos e-mails de pessoas que estão
conosco mas disseram que
não viriam com medo da violência", diz Santos. A primeira marcha, em maio, reuniu
800 pessoas, segundo a PM.
Para convocar os manifestantes e coordenar a adesão
nacional - o protesto também aconteceu em mais 13
cidades do país-, o "Reforma Brasil" se valeu de uma
página na rede de relacionamentos Orkut, de envio de e-mails e de um site na internet, tal como o movimento
nasceu, no ano passado, após
o surgimento do escândalo
do mensalão.
"Somos apartidários e
contamos apenas com nossos próprios recursos", afirma Santos, que só lamenta
que o protesto tenha reunido
apenas pessoas das classes A
e B. "Não temos dinheiro para fazer um trabalho de base
e chamar o povão", conclui.
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