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SÃO PAULO
Tucano aparece pela primeira vez numericamente à frente do pepebista; Genoino (PT) subiu três pontos e tem 19%
Alckmin tem 29%, e Maluf, 28%, diz Ibope
DA REDAÇÃO
O governador Geraldo Alckmin
(PSDB), candidato à reeleição, subiu três pontos percentuais e apareceu pela primeira vez numericamente à frente de Paulo Maluf
(PPB) em pesquisa Ibope de intenção de voto para o governo do
Estado de São Paulo.
De acordo com o instituto,
Alckmin passou de 26% para
29%, e Maluf oscilou negativamente de 30% para 28%. José Genoino (PT) subiu de novo três
pontos percentuais e foi de 16%
para 19%.
Essa última pesquisa foi feita
dos dias 12 a 14 deste mês e divulgada ontem pela Rede Globo -a
anterior foi feita dos dias 4 a 7.
Como a margem de erro é de 2,5
pontos percentuais, Alckmin e
Maluf já estavam em situação de
empate técnico na liderança na
pesquisa anterior.
Numa análise das pesquisas feitas desde o início do horário eleitoral, em 20 de agosto, Alckmin e
Genoino apresentam tendência
de alta, e Maluf, de baixa.
Em pesquisa divulgada em 26
de agosto, Maluf tinha 35%, Alckmin, 24%, e Genoino, 11%.
Nenhum dos demais candidatos conseguiu decolar desde então. Na última pesquisa, Antônio
Cabrera (PTB) e Carlos Apolinário (PGT) têm 2% das intenções
de voto cada um, e Ciro Moura
(PTC), 1%; 7% disseram que pretendem votar em branco ou nulo,
e 11% se dizem indecisos.
A pesquisa foi feita em 81 municípios do Estado e teve 1.600 pessoas entrevistadas.
2º turno e rejeição
Nas simulações de segundo turno, Alckmin venceria Maluf por
48% a 39% -na pesquisa anterior, o resultado era 46% a 38%.
Numa eventual disputa entre
Maluf e Genoino, os dois estão
empatados com 43% das intenções de voto -na anterior, Maluf
tinha 43%, e Genoino, 39%.
Segundo o Ibope, a rejeição a
Maluf subiu quatro pontos, e 37%
dizem que não votariam no pepebista de jeito nenhum. Nesse quesito, Alckmin e Genoino têm a
mesma taxa: 14%.
Na disputa ao Senado, Aloizio
Mercadante (PT) subiu três pontos percentuais e está com 31%
das intenções de voto, o que o deixa em situação de empate técnico
com Romeu Tuma (PFL), que oscilou positivamente de 33% para
35%. Orestes Quércia (PMDB) oscilou de 25% para 26%.
José Aníbal (PSDB) tem 9%,
Cunha Bueno (PPB), 8%, Adhemar de Barros (PGT), 3%, e Wagner Gomes (PC do B), 2%.
(RENATO FRANZINI)
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